À um mês atrás pronunciei-me na assembleia de freguesia acerca das reuniões públicas de Junta.
Aqui fica a intervenção proferida nessa sessão:
“Sr. Presidente, continuo a não perceber o que pretendem com as reuniões públicas de Junta. No mandato anterior, ficou estipulado que estas reuniões se efectuariam sempre na última quarta-feira de cada mês às 21.30 horas, e só por razões excepcionais a data seria alterada. Quase nem eram precisos editais porque toda a gente sabia quando poderia ou não, acompanhar ou intervir nas questões relativas à vila e a actividade da Junta. Com este executivo, as reuniões públicas são quando calha num dia qualquer, e até o horário já foi às 21.00 horas, às 19.00 horas... Agora nem sei em que dia e em que horário são. Actualmente para se assistir á reunião pública de junta é necessário vir todos os dias ver as portas da Junta de freguesia para saber se está afixado o edital com a data da reunião.
O que acontece Sr. Presidente, é que quando existe vontade de promover a democracia e a participação activa dos cidadãos, existem formas e mecanismos para tentar alcançar este objectivo, da mesma forma que quando as vontades não integram estes items e os eleitos acham que apenas a eles diz respeito a governação, utilizam-se outros meios e outras formas também eficazes, mas no afastamento dos cidadãos da vida pública.
Espero que seja encontrada uma forma mais equilibrada para as datas destas reúniões do que aquela que tem sido seguida até aqui. Caso contrário parece-me que não vale a pena a lei estipular a realização de reuniões públicas mensais porque os interessados nem sabem quando elas se realizam.”
O horário escolhido para a reunião pública da Junta deste mês de Janeiro, 19.00 horas, apenas espelha uma triste realidade implementada pelo actual executivo da Junta e que se traduz num claro défice de discussão pública sobre as questões da Vila, priviligiando os métodos bombásticos como "outdors" ou "declarações" que mais tarde não apresentam sustentação.
Para o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Caldelas, as suas conveniências estão muito acima dos seus deveres inerentes ao cargo que ocupa, as suas conveniências estão muito acima da vontade dos Taipenses (comigo incluído) que mais que uma vez levantaram esta questão da data e hora das reuniões públicas de Junta, as suas conveniências estão muito acima dos valores de democracia e participação cívica dos Taipenses.
Com a hora escolhida, apenas presenciarão a reunião alguns acólitos avisados previamente para marcarem presença de modo a justificar que a esta hora também tem público.
Lendo a coluna do Sr. Presidente da Assembleia de Freguesia no jornal Reflexo, onde menciona como um dos desejos para 2007, voltar a ver o cidadão Taipense, Quim Vilas, regressar às sessões de Assembleias de Freguesia, direi que o Sr. Presidente da Junta, com a sua postura arrogante e turbulenta, além de afastar alguns Taipenses incómodos da Assembleia também arquitecta bem a forma de afastar outros das reuniões públicas de Junta.
Assim se pratica a democracia e se incentiva a participação dos cidadãos na vida pública cá pela vila.
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