“Donde nos vem a nós, comunistas portugueses, esta alegria de viver e de lutar? O que nos leva a considerar a actividade partidária como um aspecto central da nossa vida? O que nos leva a consagrar tempo, energias, faculdades, atenção, à actividade do Partido? O que nos leva a defrontar, por motivo das nossas ideias e da nossa luta, todas as dificuldades e perigos, a arrostar perseguições, e, se as condições o impõem, a suportar torturas e condenações e a dar a vida se necessário? A alegria de viver e de lutar vem-nos da profunda convicção de que é justa, empolgante e invencível a causa por que lutamos."
Álvaro Cunhal
retirado do blog "vale apena lutar"
Após uns dias de ausência, recomeço a escrita ainda com a Festa da Fraternidade.
Pela sua relevância, merecem ficar registadas mais algumas considerações sobre o evento.
Esta é uma iniciativa fruto da vontade, querer e dinamismo dos militantes taipenses do PCP que desta forma também contribuem para o necessário abanão cultural que a vila precisa.
Nesta 2.ª Edição propuseram-se:
Juntar no mesmo espaço, intervenção política, cultura, festa, convivio e diversão. Realizando uma festa de 2 dias com um programa musical atractivo e abrangente, incluindo vários géneros musicais. Montar uma cozinha com toda a logística necessária de forma a assegurar um bom serviço. Preparar o espaço com meses, bancos, um bar ao jeito de tasca e um outro de bebidas espirituosas. Uma pequena feira do livro Incluindo a apresentação de um romance e uma sessão de autógrafos com o próprio autor, e aqui diga-se, talvez seja inédito na nossa vila, uma acto cultural desta natureza. Uma tômbola “sai sempre” e um pequeno espaço reservado à venda de materiais de conteúdo político. Além de, como é óbvio, assegurar uma importante intervenção política. Porque a Festa da Fraternidade, pretende também reafirmar os ideais de liberdade, solidariedade e fraternidade, tal como as lutas e propostas do Partido Comunista Português.
E ainda... Não esquecer os mais novos, proporcionando-lhe um espaço de animação e diversão próprio, dentro da festa. Ter gente necessária para executar todas as tarefas e o sucesso do evento.
Quem já passou pela organização e realização de eventos, sabe o quanto é dificil e trabalhoso levantar uma iniciativa deste género.
Pois realce-se que esta iniciativa foi levantada quase exclusivamente com o voluntarismo, o empenho, e o esforço dos militantes comunistas das Taipas e da organização concelhia da JCP. E é este aspecto, de enorme importância porque mostra a força e a convicção que orientam estes homens e mulheres, que o distingue de muitas outras iniciativas que se vão realizando. A organização do PCP/TAIPAS demonstrou a qualidade e a capacidade que possui, proporcionando aos taipenses e todos os outros visitantes da Festa da Fraternidade, dois dias com excelentes momentos.
Está de parabéns a organização das Taipas do PCP. Podem e devem os taipenses ter orgulho nestes seus homens e mulheres de militância comunista, que com a consciência política e a força da sua convicção, não vêem obstáculos em trabalhar empenhada e voluntáriamente para cumprir os objectivos a que se propõem.
Também é digno de realce, os apoios de várias entidades e particulares, que compreendendo a importância do evento para as Taipas, responderam afirmativamente aos apoios solicitados.
Outro aspecto importante e agradável: a solidariedade e amizade demonstrada por muitos camaradas e amigos de vários pontos do país, e até um galego, que se associaram a esta festa colocando nos seus blogs o respectivo cartaz e divulgando o evento.
Por fim, e quem sabe se também devido a esta divulgação bloguistica, a constatação de que a Festa da Fraternidade, ainda só vai na 2.ª Edição e já derrubou as barreiras do concelho. Por lá passaram gente de várias localidades como, Famalicão, Braga, Porto, entre outros. E até um grupo de Espanhois, que na Sexta-feira não passou despercebido devido ao idioma linguístico, marcou presença.
A vila das Taipas continua profundamente carente de um programa cultural e de animação atractivo e abrangente que mobilize a sociedade taipense e “espevite” a vila a este nível.
Como tal, a Festa da Fraternidade, embora sendo uma iniciativa marcadamente política, é uma iniciativa que engrandece a vila e contribui para o crescimento político e cultural desta.
Ressalvando a devida proporção, convém não esquecer que também a Festa do Avante, sendo um acontecimento marcadamente político, é o maior evento cultural anual que se realiza em Portugal e que acolhe centenas de milhar de pessoas de todo o pais e estrangeiro, comunistas e não-comunistas. E realço aqui, que também ele, é fruto do empenho, do voluntarismo e da capacidade dos comunistas.
A 2.ª edição da Festa da Fraternidade foi um êxito enorme!!!
O espaço do antigo mercado foi pequeno para acolher as centenas de pessoas que marcaram presença na festa.
Mais uma vez, a Festa da Fraternidade ficou marcada pela animação, alegria, amizade e convívio.
As fotos de sábado, já podem ser vistas aqui:
http://fraternidade.blogs.sapo.pt/
Quanto ao vermelho vivo... Estará de volta para a semana.
Eram esperados 5.000. Compareceram cerca de 20.000!
A marcha dos manifestantes ocupava cerca de 3 kms dos 5 kms de percurso entre o Largo do Toural e o pavilhão Multiusos onde decorria a cimeira europeia.
Esta grande manifestação de Guimarães convocada pela CGTP-IN, foi mais uma prova de que a luta está mais viva que nunca e continua!
Os críticos da greve geral que já queriam inclusive enterrar a CGTP-IN, tiveram aqui uma resposta em força e inequívoca.
A CGTP-IN demonstrou mais uma vez a sua força, a ligação profunda com os trabalhadores e a capacidade de mobilização.
As politicas neoliberais do PS/Sócrates e a política anti-social da União Europeia podem contar com a luta dos trabalhadores e do povo.
A LUTA CONTINUA!
POR UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA, MAIS LIVRE E MAIS SOLIDÁRIA!
A Luta continua!
E é nesta cidade-berço de Portugal que os portugueses vão dar voz a essa luta na próxima Quinta-feira, dia 5 de Julho.
Contra a política neoliberal deste governo, contra a flexigurança que pretende apenas implementar os despedimentos à vontade do patronato, contra o desemprego e a precariedade, contra a fascização que este governo PS/Sócrates está a implementar em Portugal, pela qualidade do emprego, por uma europa social.
QUINTA-FEIRA, TODOS À MANIFESTAÇÃO EM GUIMARÃES!!!
No dia 16-6-2007, o blog canhotices publicava um artigo que dizia o seguinte:
(os negritos são opção minha)
«Alguém me pode explicar os protestos em Abrantes, hoje contra José Sócrates?
Quem esteve por detrás "daquilo"?
Em primeiro lugar ao que parece nunca os serviços de Urgência de Abrantes foram postos em causa por este governo: Pelo contrário- o que se pretendia era uma centralização dos serviços de Tomar e Torres Novas em Abrantes, com prejuízo, para toda a gente, inclusive as pessoas de Abrantes que viam o seu Hospital a ser esmagado pelos utentes das três unidades.
Para Torres Novas e Tomar ficaria apenas uma Urgência Básica - esquecendo que os três hospitais formam entre si uma única unidade complementar: o CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO TEJO
É por isso que a luta tem sido pela complementaridade entre os três hospitais. Em defesa dos três hospitais.
A propósito deste assunto a DORSA de Santarém emitiu um comunicado disponível em : www.santarem.pcp.pt
Esta manif. bairrista de Abrantes de hoje foi manipulada pela direita local? Ou uma encenação do PS local para travar o projecto da complementaridade?
A verdade é que no final o sr. Engenheiro fez figura de herói e acompanhado do inefável cacique abrantino Lacão disse que com Abrantes estava tudo bem, sempre esteve tudo bem... e saíu com o povo dar-lhe vivas!!!!
O que continua por resolver e isso Sócrates não revelou foi o essencial:
Como vai ser a complementaridade entre os três hospitais? Quando é que se assina o prometido protocolo?»
Vem isto a propósito do protesto realizado hoje por centenas de manifestantes no Porto antes do concerto de abertura da presidência portuguesa da União Europeia.
À chegada dos convidados, a maior parte dos manifestantes sopraram com força os seus apitos, enquanto outros gritaram palavras de ordem e apupos, dirigidos sobretudo aos membros do Governo português.
Quase todos os convidados, incluindo o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, entraram pela porta principal da Casa da Música.
Curiosamente, o nosso primeiro-ministro preferiu entrar pela "porta do cavalo" fugindo assim ao encontro com os manifestantes.
1.º - Como diz o amigo Aristides no seu "blog do castelo": Quem se esconde do povo terá as suas razões que nós sabemos, neste caso, serem muitas e graves.
2.º - Isto confirma as dúvidas do José Manuel do "canhotices" acerca da manifestação de Abrantes.
Porque é que hoje o primeiro-ministro não foi ao diálogo com os manifestantes?
Porque esta não era uma manifestação encenada!!!
Mas que bando de figurões!
A história da exoneração da directora do centro de saúde de Vieira do Minho aparece no JN de ontem e contém dados interessantissimos:
“...o líder da concelhia local do PS admitiu ter sido um membro da Juventude Socialista de Vieira do Minho o "cidadão" que pediu o Livro Amarelo do estabelecimento para se queixar do cartaz da polémica...
”...Relatado ao PS local, o caso foi remetido ao PS nacional e o ministro da Saúde tomou as devidas medidas...”
A bem da nação, a directora foi óbviamente exonerada. Acrescento eu.
Há algo que não me é estranho nesta sequência dos factos. Talvez esta se assemelhe muito a outras histórias verídicas que vou lendo sobre um Portugal cinzento do passado e em que os intérpretes tem outro nome. Talvez que no lugar da Juventude Socialista, houvesse uma Mocidade Portuguesa. Talvez que no lugar do PS, houvesse uma União Nacional. E talvez que na designação de ministro da saúde aparecesse um nome mais comprido: ministro da saúde de Salazar.
Mas lá que isto não me é totalmente estranho... Não! Não é!
Como apenas conheço os factos pelo que leio sobre a nossa história e por testemunhos, será que ainda vou ter oportunidade de ver com os meus olhos uma nova mocidade em multidões pela rua gritando:
- Quem vive?
- Portugal, Portugal, Portugal!
- Quem manda?
- Sócrates, Sócrates, Sócrates!
E os despachos do nosso incompetente ministro da saúde (tal como a maior parte dos seus parceiros) a terminarem com um:
A bem da nação,
Correia de Campos
Ministro da saúde
Pobre PS!...
Mas venha daí mais uma sondagem encomendada, com a popularidade do governo e do primeiro-ministro em alta, para mostrar que estamos todos enganados e a verdade é que os portugueses aprovam largamente todas as vergonhosas acções destes figurões.
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