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Retirado do Blog: Vale a Pena lutar de Pedro Namora
Os negritos, são sublinhados de minha opção.
Durante mais de dois meses, milhares de militantes comunistas e muitos amigos e simpatizantes do Partido debateram, em todo o território nacional, a situação económica e social do País. Fizeram-no em múltiplas reuniões, encontros, debates sectoriais e regionais, no decorrer dos quais procederam a uma análise aprofundada e séria da realidade sócio-económica nacional e à busca de alternativas concretas à política de direita que há mais de três décadas tem vindo a flagelar os trabalhadores, o povo e o País.
Assim davam andamento ao trabalho preparatório da Conferência Nacional que, no passado fim-de-semana, com cerca de mil e duzentos delegados, reuniu no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha. Aí, os delegados à Conferência, em dezenas de intervenções, deram continuidade ao debate preparatório e, no final, aprovaram um documento no qual se demonstra e confirma que, como sublinhou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, na intervenção de encerramento, «o actual caminho que a política de direita impõe não é único, que há alternativa e que há outras soluções capazes de resolver os problemas nacionais e garantir o desenvolvimento do País e melhores condições de vida para os portugueses.»
Tratou-se de uma iniciativa singular no quadro partidário nacional – uma iniciativa que nenhum outro partido político português – sublinhe-se: nenhum outro partido político português - está em condições de realizar, quer no que diz respeito à seriedade, ao aprofundamento e ao sentido da análise produzida e das propostas definidas; quer na disponibilidade para protagonizar a concretização dessa propostas, quer, ainda, em matéria de intervenção e participação militante.
E se tivermos em conta que, durante todo o intenso e amplo debate preparatório, o Partido não encerrou para Conferência – bem pelo contrário, durante esse tempo os militantes comunistas assumiram, simultaneamente, a primeira linha da luta contra a política de direita e as suas consequências e por uma alternativa de esquerda – fica claro, para quem não queira fechar os olhos à realidade, o carácter insubstituível do papel do PCP na sociedade portuguesa.
Por tudo isto, a Conferência Nacional do PCP foi o acontecimento mais relevante e de maior significado ocorrido no último fim-de-semana no nosso País.
Assim o entenderam, também, os órgãos da comunicação social dominante: por isso a ocultaram e abafaram, cobrindo com um espesso manto de silêncio as suas conclusões - e assim cumprindo à risca o seu papel de porta-vozes fiéis dos interesses do grande capital.
Não surpreende que assim tenha sido. Na verdade se, como toda a gente sabe, os média dominantes (tanto os privados como os, digamos assim, públicos) são propriedade e estão ao serviço dos interesses do grande capital; se, como é óbvio, o grande capital é o único beneficiário da política de direita; se, como a realidade nos mostra, o PCP é o único grande partido nacional que luta coerentemente contra essa política (e se a Conferência Nacional constituiu uma etapa importante dessa luta) – é fácil de perceber a razão pela qual esses média, na linha da sua prática corrente, assobiaram para o lado em relação às várias iniciativas do debate preparatório da Conferência e relegaram os dois dias da sua duração para o pelouro daqueles acontecimentos menores aos quais se dedicam meia dúzia de linhas de espaço e uma fracção de segundo de tempo.
É claro que, assim procedendo, estes profissionais da informação, estão – e sabem que estão – a violar frontalmente o dever de informar e o direito a ser informado consagrados na Constituição da República Portuguesa. É claro, também, que se para tal lhes for chamada a atenção, eles puxarão os galões da sua indignação democrática, dispararão meia dúzia de rajadas de frases feitas sobre o adversário, e argumentarão que, tal como os seus patrões já disseram, esta Constituição tem que ser revista…
Na verdade, esses profissionais da desinformação organizada sabem – e é para saber isso e agir em correspondência que são pagos – que é perigoso deixar que as pessoas pensem fora do cerco cerrado do pensamento único; que é perigoso deixar que, fora das baias mediáticas dominantes, as pessoas reflictam sobre a situação do País, observem a realidade , tomem posição; que as pessoas concluam que têm direitos que ninguém tem o direito de lhes roubar; que as pessoas decidam, com conhecimento de causa e em consciência, sobre o presente e o futuro do seu País – e que ajam, que intervenham, que participem.
Na verdade, eles sabem que é perigoso que as pessoas saibam que, afinal, os partidos não são todos iguais: que há um partido – o PCP - que é diferente dos que são todos iguais. E que, por isso mesmo, como acentuou o camarada Jerónimo de Sousa na sua intervenção, vale a pena e é necessário lutar com este Partido; vale a pena e é necessário reforçar social, eleitoral e politicamente este Partido; vale a pena e é necessário, apoiar este Partido que se opõe à exploração, à pobreza e à cada vez maior concentração da riqueza; que não tolera que uma reduzida casta de privilegiados engrosse as suas fortunas à custa do País e da grande maioria da população; que luta com os trabalhadores e o povo para que haja uma profunda mudança em Portugal – e que luta sempre, com a convicção profunda de que é possível resistir e vencer, derrotar esta política injusta e construir um País à medida das necessidades e das aspirações do povo português. Que luta, sempre tendo o socialismo no horizonte.
Neste fim de semana, realiza-se a Conferência Nacional do PCP sobre questões económicas e sociais.
"O PCP promove nos próximos dias 24 e 25 (sábado e domingo), no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha – Seixal, uma Conferência Nacional sobre Questões Económicas e Sociais, que configura uma das mais importantes iniciativas de reflexão e proposta sobre os problemas económicos e sociais de Portugal, realizada nas últimas décadas. Com esta iniciativa, o PCP assume-se como uma força de proposta e de projecto, portador de uma política alternativa indispensável à construção de um Portugal com futuro e dá expressão às expectativas, confiança e esperança que os trabalhadores e o povo nele depositam.
A Conferência Nacional, cujo Texto-Base poderá ser consultado na página do PCP na Internet, decorrerá no sábado das 10h30 às 19h30 (intervalo das 13h15 às 15h00) e no domingo das 9h30 às 13h00, iniciando-se com uma intervenção de Agostinho Lopes, da Comissão Política do PCP e encerrando com o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
No âmbito da realização desta iniciativa, decorreu desde Março um período de preparação com um vasto programa de iniciativas realizadas nos vários distritos e regiões que permitiram o exame e o debate das principais questões económicas e sociais, pondo em evidência constrangimentos e perspectivas de desenvolvimento regional, as profundas assimetrias regionais que marcam o país e as propostas do PCP em relevantes questões económicas sectoriais, como a indústria, a energia, a agricultura, as pescas e o mar, os transportes, as comunicações, as telecomunicações, o sector automóvel, a indústria naval, as tecnologias da informação e comunicação, o sector financeiro, a administração pública, a economia mundial, as micro e as pequenas e médias empresas, o movimento cooperativo, a ciência e a tecnologia, e outras de âmbito social como a pobreza, a habitação, a saúde e a educação, a juventude, o ambiente e as áreas protegidas, a realidade do mundo do trabalho e dos trabalhadores ou a avaliação sobre os diferentes fluxos migratórios."
"No final do ano passado, as dívidas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) atingiram os dois mil milhões de contos, mais 40,9% do que os valores atingidos no final de 2005.
Só os hospitais-empresa que integram o SNS pesam, nesta dívida, 42,5% - as suas dívidas, aliás, cresceram em 2006 mais de 50%, quando comparadas com o ano anterior.
Estes números constam de uma auditoria, feita pelo Tribunal de Contas, ao estado financeiro da Saúde pública, nos dois primeiros anos de Governo de José Sócrates e constituem um retrato devastador do sector..."
Extremamente esclarecedor sobre as mentiras permanentes deste governo PS/Sócrates e a constante tentativa de ocultação da realidade, é esta parte da notícia:
"...Nas conclusões da auditoria, que hoje chegaram ao Parlamento, o tribunal chama a atenção para o facto de a informação prestada pelo Ministério no âmbito desta auditoria poder não ser fiável.
Isto porque o próprio TC fez as contas e, em vez do 1.989 milhões de euros que o Ministério diz ser a dívida do SNS de 2006, o tribunal apurou um total de 2.214 milhões – uma diferença de 225 milhões de euros..."
Notícia completa no jornal SOL
A notícia não diz, mas apergunta é óbvia: nestes dois anos de (des)governo PS/Sócrates, quanto aumentaram os lucros dos grupos privados da área da saúde???
Não diz, mas nós sabemos. Muitos e muitos milhões de euros!
Este governo PS/Sócrates vai atingindo os seus objectivos de engordar financeiramente os amigos do grande capital. Afinal de contas, são estes mesmos que asseguram o presente e o futuro dos actuais ministros, secretários de estado e toda a panela que vive grudada nos cargos públicos e nos tachos oferecidos pelo grande capital como pagamento da subserviência e dos bons serviços prestados (ao grande capital) enquanto governantes da nação.
Estes figurões mereciam ter que responder criminalmente pela destruição do Serviço Nacional de Saúde com o prejuízo evidente de milhões de portugueses.
Isto conduz a uma pergunta inevitável: ainda haverá neste país quem acredite na boa-fé e na boa governação desta gente???
Adiciono mais alguma informação sobre este assunto:
"Falta de informação, falta de rigor, uma metodologia errada, dívidas acima do apurado, endividamento crescente dos hospitais. É o retrato da situação económico-financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS), feita pelo Tribunal de Contas (TC).
Num relatório sobre o SNS em 2006, o TC aponta falta de transparência às contas da saúde. E sustenta que algumas das melhorias registadas (por exemplo, a diminuição do défice financeiro global do SNS) resultam de mudanças no tratamento dos dados. Ou seja, não são melhorias reais..."
Notícia completa no jornal DN
José Socrates e os seus amigos, bem tentam de todas as formas e maneiras iludir-nos com os números na tentativa de escamotear o desastre e as consequências das suas políticas.
Mas com tanta trapalhada, que vai desde a conduta universitária do primeiro-ministro até ao despacho de uma concessão de 75 anos que não tem poder juridico sobre o decreto-lei já despachado anteriormente de 99 anos - vide estradas de Portugal - que a credibilidade desta gente vale o que vale.
Vale a pena ler a notícia inserida no Diário Económico de hoje e confrontá-la com o regozijo de José Sócrates quando anunciava no final da semana passada a criação de 106.000 postos de trabalho:
Portugal perdeu 167 mil empregos qualificados
Luís Reis Ribeiro
«O desemprego continua a crescer entre os licenciados. Segundo o INE, as profissões com menor valor acrescentado continuam a ganhar peso nos números nacionais.
Há cada vez menos empregos qualificados e o desemprego continua a crescer entre os licenciados em Portugal.
Desde que o Governo de José Sócrates chegou ao poder, no primeiro trimestre de 2005, foram criados 106 mil empregos, sublinhou o primeiro-ministro na passada sexta-feira, congratulando-se com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao terceiro trimestre, divulgados nesse mesmo dia. O Governo socialista tem como meta criar 150 mil empregos até final da legislatura, pelo que o número é, numa primeira leitura, positivo.
Contudo, no mesmo período houve uma destruição de 167 mil postos de trabalho com maiores qualificações – dirigentes e quadros superiores, profissionais intelectuais e científicos e técnicos de nível intermédio. Segundo o INE, eram 1,372 milhões de trabalhadores no primeiro trimestre de 2005, mas recuaram para 1,205 milhões no terceiro trimestre deste ano. Uma quebra de 12%, que fez diminuir este tipo de empregos de 27% para 23% do total.
Os especialistas garantem que estas não são boas notícias, uma vez que mostram que o modelo de crescimento mais intensivo em tecnologia e inovação não permite resolver o problema estrutural do mercado de trabalho. A conclusão é que são os empregos de menor valor acrescentado – cafés, restaurantes, engomadorias, serviços de limpeza e manutenção, ‘call centers’, serviços de vendas, escritórios – os que mais contribuem para aliviar o grave problema do desemprego.»...
Artigo completo em DE de 19-11-2007
A julgar pelas percentagens, podemos concluir que já só faltam destruir mais cerca de 70.000 postos de trabalho qualificado para criar mais 44.000 empregos de menor valor acrescentado e assim cumprir o prometido: 150.000 novos postos de trabalho.
Andando por aí, dando uma olhadela pela blogosfera, além do artigo transcrito no "post" abaixo, registei também estes dois artigos:
"Para que os nossos filhos não mendiguem de joelhos na pátria que os seus pais ganharam de pé" - Um ciclo de textos sobre Cuba em vários capítulos. - Em CRAVO DE ABRIL
"O comunismo hoje e amanhã" - Em oito "post's", a divulgação de um extraordinário texto da conferência proferida por Álvaro Cunhal a 21 de Maio de 1993, em Ponte da Barca. Inseriu-se essa palestra num ciclo de conferências e debates promovido pela Câmara Municipal local intitulado «Conversas com endereço». Tema proposto a Álvaro Cunhal: «O comunismo hoje e amanhã». - Em O CASTENDO e em INTERCOM
E ainda este excelente artigo sob o Título: "Sem lágrimas nem remorsos pelos caídos do Iraque" - Em RESISTIR.INFO
Transcrevo na integra um artigo do Blogue do Castelo:
Por vezes, até a mais reaccionária das revistas ou o mais conservador dos jornais, abre uma brecha por onde a verdade, essa danada, se escapule. Desta vez, sai na Visão um artigo sobre um intercâmbio entre Vila Real de S.to António e Playa , um dos quinze concelhos da área metropolitana de Havana, em Cuba, claro.
(Antes de mais, um parêntesis: deixei de ser assinante da revista, mas como tinha o pagamento da assinatura em dia, ainda a recebo até cessar o prazo; só por essa razão ainda folheio essa pobre publicação)
Pois bem, o presidente da Câmara de Vila Real teve a ideia de geminar as duas localidades e, a troco de uma comparticipação anual de 50 mil euros, manda os seus munícipes obter em Cuba o que não conseguem no seu país: cuidados de saúde gratuitos e especializados.
Assim, já foram operados às cataratas em Cuba, 24 munícipes e o autarca espera mandar mais cem só no mês de Novembro. A estada dos doentes em Cuba é de cerca de 15 dias e é totalmente paga pelos cubanos, alimentação incluída.
Ah! Falta acrescentar que o referido autarca, de nome Luís Gomes, é...social-democrata, melhor dizendo é do PSD, já que muitas vezes a correspondência entre os nomes dos partidos e as políticas que defendem não é muito visível.
Teve ainda o desplante de afirmar à reportagem (nem sei como é que o director da Visão não cortou esta parte): "Julgava que havia (em Cuba) um grande policiamento, opressão, mas não vi nada disso. Andei pela rua a todas as horas, sem problemas. Não há roubos. O povo tem um elevado nível cultural e a resposta aos seus problemas de saúde atinge uma taxa de cobertura da ordem dos 100%"
Dos usuais reparos à ditadura comunista, ao déspota Fidel, aos horrores do goulag tropical, teve a Visão um eclipse oportuníssimo.
Comentário do Vermelho Vivo: Quem diria que debaixo da feroz e condenável ditadura comunista em Cuba também existe uma sociedade assim!? Não há opressão!? O povo tem um elevado nível cultural!? Existe resposta aos problemas de saúde atingindo uma taxa de cobertura da ordem dos 100%!? Um modelo de sociedade que levou um social-democrata se render-se perante ela???
Pois é! Há verdades que por muito que custe a muita gente, e custa, não podem ser escamoteadas.
"A par do aumento de adesões ao movimento de greves iniciado em França anteontem à noite no sector ferroviário - e que se anuncia para toda a semana -, milhares de manifestantes desfilaram ontem em Paris e em várias cidades francesas, em protesto contra o pacote de reformas anunciado pelo presidente Nicolas Sarkozy...
Os professores e os funcionários públicos projectam aderir ao movimento grevista na próxima semana. A contestação emerge também no sector judicial e em três dezenas de universidades."
"Os maquinistas alemães iniciaram ao fim da manhã de ontem a mais ampla e mais longa greve nos caminhos-de-ferro alemães, que durará 62 horas e se destina a exigir um contrato colectivo próprio e aumentos salariais de cerca de 30%..."
"No domingo, 11, a coordenadora nacional dos estudantes do superior, reunida na cidade de Rennes (Noroeste de Paris), apelou à transformação do movimento nas universidades numa «mobilização massiva», decidindo solidarizar-se com a luta dos ferroviários, bloqueando as estações de caminhos-de-ferro, bem como com a dos funcionários públicos, que estarão em greve na próxima terça-feira, dia 20.
No início da semana, cerca de 15 universidades estavam paralisadas total ou parcialmente e em outras 30 decorriam assembleias gerais..."
"Centenas de milhares de trabalhadores italianos de variadíssimos sectores aderiram à greve geral convocada no dia 9 pela Confederação Cobas (comités de base), em protesto contra o orçamento do governo de centro-esquerda e o acordo de reforma da segurança social, firmado em 23 de Julho com as três principais centrais sindicais do país.
Apesar da sua relativa pequena dimensão, a Cobas e outros sindicatos de base como o Cub e o SdL conseguiram mobilizar mais dois milhões de trabalhadores nesta jornada de luta..."
Também por cá e depois da grande jornada de luta do dia 18 de outubro que juntou 200.000 no Parque das Nações em Lisboa dizendo claramente NÃO! a estas políticas neoliberais, umas já implementadas e outras prontas a implementar, A LUTA CONTINUA:
"A Função Pública vai estar em greve no dia 30 de Novembro. A paralisação foi convocada, ontem, pelas três estruturas sindicais representativas do sector público, mas a UGT já se mostrou disponível para aderir ao protesto, que tem por base a "intransigência" do Governo na negociação salarial para 2008. O clima de confronto entre o Executivo e os sindicatos está a subir de tom e levou a que a FESAP tenha já decidido não comparecer na próxima reunião com o Governo..."
Conclusão: O capitalismo, não tem solução para responder aos problemas e anseios da sociedade porque assenta num modelo de exploração do homem pelo homem, no previlégio de meia dúzia contra a pobreza de milhões.
Este capitalismo tem desencadeado um forte ataque aos trabalhadores e aos seus direitos e aos direitos dos cidadãos no acesso a áreas vitais para sua vida como o emprego, a saúde, a educação, a justiça, a segurança social, etc.
Contra este ataque, assistimos ao aumento das lutas e ao crescendo de adesão da classe trabalhadora e do povo nas batalhas que se travam. Batalhas estas, justas e inevitáveis para defesa das conquistas sociais adquiridas ao longo de muitos anos através de muitas e duras lutas.
A luta intensifica-se e os trabalhadores percebem que não podem ficar indiferentes quando todos os dias lhe roubam direitos laborais e sociais.
Percebem que a luta é o caminho!
Percebem que afinal o capitalismo não tem nada para lhe oferecer, ao contrário, ainda lhes rouba o que com muita luta conquistaram!
Assim, por mim, por ti, por todos nós, pelas gerações vindouras, a luta contra o modelo capitalista e por uma sociedade mais justa e mais social está aí. E ninguém está dispensado!
Encontrei esta imagem no Pasquim do Povo parece-me ilucidativa!
A nossa polícia continua a ser usada em serviço político e ao serviço das administrações de empresas. Fossem tão eficazmente utilizados no combate ao crime como o são no combate ao direito à greve dos trabalhadores, e este país seria muito mais seguro.
A polícia presente nas instalações da Valorsul, também terá instruções para verificar se estão a ser cumpridas as condições de segurança exigiveis???
Triste Partido Socialista este que nos governa, para onde arrasta a liberdade e os direitos dos trabalhadores deste país...
Mais uma excelente crónica de António Pina, na sua rubrica diária no JN, que não resisto a reproduzir aqui:
(os negritos são opção minha)
Parabéns Portugueses
A leitura da imprensa de ontem deixou-me mergulhado naquilo que, em literatura de aeroporto, se chama de "confusão de sentimentos". A notícia de que o Ministério da Justiça tinha comprado cinco limusinas de luxo, uma para o ministro, duas para os secretários de Estado, outra para o presidente do Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (mais que justificadamente, pois este só já tinha uns velhíssimos Audi A6 e Peugeot 404 de 2003) e mais uma para a secretaria-geral, começou por inquietar-me. Tanto mais que outra notícia me dava conta de que o OE gastará, em 2008, 3,4 milhões de euros (mais 15,4% do que este ano) com viagens de deputados. Mas que podia eu fazer? Preocupo-me em ter os impostos em dia pois alguém tem que pagar o défice (incluindo os 280 000 mil euros de vencimento do dr. Vítor Constâncio, quase o dobro do que recebia Alan Greenspan na Reserva Federal americana) e já não tenho, como a generalidade dos portugueses, mais buracos no cinto que apertar. Mas depois percebi que eram boas notícias e que, como disse o primeiro-ministro, estamos todos de parabéns pois o défice já só vai em 3%. Os funcionários públicos vão ver que os 2,1% de aumento são lapso do Ministério das Finanças. Na verdade, o aumento será de 21%.
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