Primeiro levaram os negros.
Mas não me importei com isso.
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários.
Mas não me importei com isso.
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis.
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados.
Mas como tenho meu emprego, também não me importei.
Agora estão me levando,
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém,
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht
Como muito bem propôs a CGTP-IN, existem alternativas viáveis para combater a crise criada pela ganância capitalista.
Também para aqueles que enchem a boca a apregoar que os sindicatos se limitam a protestar e não apresentam propostas, elas aqui ficam. Concretas e exequiveis.
1 - Criação de uma taxa sobre as transacções financeiras - A criação de um novo imposto, com uma taxa de 0,25%, a incidir sobre todas as transacções de valores mobiliários independentemente do local onde são efectuadas (mercados regulamentados, não regulamentados ou fora de mercado), excepcionando o mercado primário de dívida pública. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 2.038,9 milhões de euros.
2 - Introdução de progressividade no IRC - A criação de mais um escalão de 33,33% no IRC para empresas com volume de negócios superior a 12,5 milhões de euros, de forma a introduzir o critério de progressividade no imposto. A incidência deste aumento é inferior a 1% do total das empresas. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 1.099 milhões de euros
3 - Sobretaxa de 10% sobre os dividendos distribuídos - A criação de uma sobretaxa média de 10% sobre os dividendos distribuídos, incidindo sobre os grandes accionistas (de forma a garantir um encaixe adicional de 10% sobre o total de dividendos distribuídos), com a suspensão da norma que permite a dedução constante sobre os lucros distribuídos (art. 51º do CIRC), o que permite às empresas que distribuem dividendos deduzir na base tributável esses rendimentos desde que a entidade beneficiária tenha uma participação na sociedade que distribui pelo menos 10% do capital. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 1.665,7 milhões de euros.
4 – Combate à Fraude e à Evasão Fiscal - A fixação de metas anuais para a redução da economia não registada, com objectivos bem definidos e a adopção de políticas concretas para a sua concretização. Esta medida permitirá arrecadar uma receita adicional de 1.162 milhões de euros.
BASTA DE ROUBOS AOS TRABALHADORES E AO POVO!!!
29 SETEMBRO, TODOS A LISBOA!
TERREIRO DO PAÇO = TERREIRO DO POVO!
Porque a luta é a arma do povo!
As expressivas manifestações ocorridas no sábado passado, em vários pontos do País, trazendo às ruas a indignação e o protesto de milhares e milhares de pessoas, constituíram uma demonstração inequívoca da rejeição e do repúdio veemente da política das troikas e do negregado pacto de agressão pela sociedade portuguesa e do isolamento crescente do Governo Passos/Portas. Mostraram, também, a disponibilidade de luta dos trabalhadores e do povo português, fartos de serem explorados, de verem os seus direitos e interesses espezinhados, durante décadas, por sucessivos governos PS/PSD/CDS ao serviço dos interesses do grande capital. Um grito uníssono de revolta ecoou em dezenas de cidades do País: basta de roubos nos salários, nos subsídios, nas pensões e reformas; basta de desemprego e de precariedade; basta de leis laborais de escravatura; basta de afundamento do País; basta de troikas. Acima de tudo, essas grandiosas manifestações confirmaram a justeza da luta incessante, determinada e corajosa travada ao longo dos anos pelas massas trabalhadoras e populares, pelos que em todos os momentos – sempre, sempre, sempre – não desistiram nem desistem de lutar, de dizer «não!» à política de direita e de exigir para Portugal o rumo de justiça social que a Revolução de Abril nos mostrou ser possível.
O Povo e os trabalhadores dão finalmente um sinal de que estão a acordar.
Um sinal que é um forte abanão no irritante estado de resignação em que pareciam encontrar-se.
Agora que a luta está na rua, é necessário não recuar e reforçá-la e intensificá-la.
Porque todos são bem-vindos para se juntar e reforçar a luta justa e necessária que muitos milhares de trabalhadores já vêm travando há muitos anos e para quem a resistência e o combate a este ignóbil sistema de exploração dos trabalhadores e do povo em benefício do capital, não começou a 15 de Setembro.
NÃO FALTES À CHAMADA!
29 SETEMBRO, TODOS A LISBOA!
TERREIRO DO PAÇO = TERREIRO DO POVO!
Porque a luta é a arma do povo!
"Há quem diga que, perante o fracasso desta política de desastre nacional, estamos perante aprendizes de feiticeiro, vítimas do ricochete do seu próprio feitiço.
Puro engano!
Eles não são principiantes! Eles são mestres na arte da exploração dos trabalhadores e dos povos, para servir os senhores do dinheiro. Na sua maioria cursaram e fizeram tirocínio nas escolas do pensamento neoliberal, nos alcatifados da União Europeia e nas mais afamadas administrações dos grupos económicos e das grandes instituições financeiras, cujas portas estão sempre abertas a um regresso, depois de uma “sacrificada comissão de serviço público”. Eles são peritos na arte da mistificação. Eles nunca se enganam na receita e o feitiço nunca se vira contra eles, nem contra os interesses que servem, mas contra os trabalhadores, contra o povo."
Jerónimo de Sousa, na intervenção do comício da Festa do Avante!
"Na nossa Festa está presente a representação do objectivo supremo do nosso Partido – a construção de uma sociedade sem exploradores nem explorados, a sociedade socialista e comunista – e por toda ela perpassa o nosso ideal de liberdade, de paz, de justiça social, de fraternidade, de solidariedade, o mais belo de todos os ideais, o nosso ideal comunista.
Nesta cidade de três dias encontramos as raízes da sociedade pela qual lutamos e que um dia construiremos.
A Festa é a realização que melhor espelha o partido que somos e os objectivos da luta que travamos."
José Casanova, na intervenção do comício da Festa do Avante!
Intervenção de Miguel Violante, membro da Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, Quinta da Atalaia, Seixal, Comício da Festa do Avante! 2012
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