Otelo Saraiva de Carvalho, disse um dia que podia ter sido o Fidel Castro Português.
Considerava ele que chegou a ser o homem com mais poder em Portugal. Era o comandante da força militar mais bem preparada e de maior capacidade operacional em Portugal após o 25 de Abril, o COPCON, e era portador de um apoio generalizado por ter sido o grande estratega da revolução que derrubou a ditadura.
Passados 34 anos, por aqui ficamos a saber que actualmente Otelo Saraiva de Carvalho concorda com as preocupações de Cavaco Silva, acerca da falta de conhecimento dos jovens sobre do 25 de Abril e afirma:
«é lamentável que não tenhamos sido capazes de transmitir às gerações vindouras o que foi o 25 de Abril. É pena que a juventude hoje não tenha essa noção de que o 25 de Abril constitui o acontecimento mais notável da história portuguesa do século XX.»
Valia a pena perguntar-lhe:
E o que andava o Otelo a fazer com todo o poder que detinha nessa altura, com essa força operacional e esse apoio generalizado, enquanto a direita colocava em marcha a contra-revolução que viria a culminar com o 25 de Novembro. Com este golpe contra-revolucionário, uma parte importante do 25 de Abril foi aniquilada e deu-se inicio à contra-revolução subtilmente encapotada de democracia que conduziu Portugal até ao estado lastimoso em que se encontra hoje e à triste conclusão a que chegaram Otelo e o Presidente da República.
Onde estavas tu Otelo, enquanto a contra-revolução avançava? Preocupado em assegurar que os Comunistas não teriam acesso ao poder? Pois...
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