Depois de três dias maravilhosos passados na grande "cidade de Abril" que o mesmo é dizer: na Quinta da Atalaia e na Festa do Avante!, naquele enorme espaço de solidariedade, fraternidade, amizade, alegria e luta. Coisa perfeitamente natural, pois estes são princípios e valores intrínsecos à identidade e ao ideal Comunista.
Mas depois destes maravilhosos três dias, e de regresso à sociedade egoista e capitalista que por todos os meios insistem em tentar impôr-me, fui dar uma olhadela pelas notícias e pelos blogues para actualizar a informação.
Nesta ronda, encontrei um excelente texto publicado pelo meu camarada Alex Campos, que com a devida vénia, pela clareza e objectividade, faço questão de reproduzir aqui um excerto:
"O debate entre Louça e Jerónimo de Sousa foi muito preciso quanto à clareza das diferenças, nos conteúdos, entre o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português. Só não entendeu quem está de má fé, é ignorante ou está desatento.
A propósito da banca, Jerónimo definiu muito claramente a importância de uma banca na esfera pública capaz de ajudar o tecido produtivo, de imediato, as pequenas e médias empresas, pela baixa dos juros e spreads.
Louçã a este propósito, deixou-nos a ideia do que necessitamos é de mais regulação e de um melhor regulador e basta.
Como sair deste estado de coisas?
Jerónimo disse que será imperioso melhorar os salários em ordem a dinamizar o mercado interno, porque não basta exportar, é preciso produzir mais para diminuir a dependência. Deu como exemplo, inclusive, o modo como os Estados Unidos recuperaram da crise de 1929. Da transferência de uma pequena parte dos fabulosos lucros das grandes empresas, a EDP por exemplo, em linha com uma baixa do preço da electricidade a favor das empresas. E quanto às grandes obras, tgv e aeroporto, a questão é saber quanto vai a indústria nacional incorporar nessas obras. Quem faz por exemplo as carruagens, os pernos, parafusos, os carris, as vigas, etc. Esta questão é central, sob pena de afinal, a coisa se tornar mais um bodo às grandes empresas internacionais, da metalomecânica e metalurgia, sangrando mais recursos nacionais para o exterior. Nesta matéria, seria importante que tanto o P.S, o PSD/PPD e o CDS, que é quem tem governado a pátria, nos dissessem o que foi feito das nossas grandes empresas da metalurgia pesada e metalomecânica, que agora vinham a propósito.
Louçã falou da teia de interesses, do Coelho da MotaEngil e de uma taxa sobre as grandes fortunas e mais não disse.
Isso já nós sabemos, caro Louçã, a questão é saber como mudar as coisas.
Poderemos então concluir, de modo rápido, que Jerónimo propõe mudanças e Louçâ propõe mudar, sem nada mudar, ou seja, coloca-se numa espécie de quadratura do círculo. Difícil!"...
Texto completo aqui: "Aldeia Olímpica"
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