"Sempre, ao longo da História – desde o esclavagismo até aos tempos actuais - os exploradores procuraram justificar a exploração. E sempre tiveram ao seu serviço um exército de ideólogos e propagandistas pagos para produzir e propagar como verdade universal essa justificação.
A fórmula «a ordem natural das coisas» - que tem sido o suporte ideológico essencial de todos os modos de produção baseados na exploração do homem pelo homem - é a fórmula básica de todo o edifício da ideologia da exploração. Com esta fórmula querem eles dizer – e, especialmente, convencer – por um lado que, por força de uma qualquer poderosa, inevitável e imutável lei suprema, sempre houve e haverá ricos e pobres, sempre houve e haverá exploradores e explorados; por outro lado que, assim sendo, nada justifica e de nada vale lutar por alternativas a este estado de coisas.
Depois, acrescentam à tese os condimentos que a tornam pronta a ser servida à imensa maioria dos habitantes do planeta – os explorados - de modo a que a exploração fique justificada e a sua perene inevitabilidade assegurada."
José Casanova
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