Sábado, 11 de Junho de 2011
Vasco Gonçalves
"A liberdade não se define ou não se consubstancia, apenas, nos direitos políticos, no direito de poder falar livremente, no direito de opinar e contestar ou de se organizar colectivamente sem ser preso. A liberdade não existe de per si. São necessárias estruturas políticas, económicas, sociais, culturais que garantam o exercício das liberdades consagradas na Constituição. O desemprego, a miséria, a fome, a falta de instrução, a falta de habitação, as relações sociais de exploração são contrários ao exercício livre da liberdade. Porque a liberdade não diz respeito, apenas, à liberdade política. Mesmo esta tem condicionamentos económicos e sociais, culturais e até, ambientais. Por exemplo, o novo código de trabalho, as novas leis aprovadas em 2004 nos domínios da segurança social, da saúde, da educação, do arrendamento urbano, limitam claramente as condições de vida das pessoas, a sua formação e independência material e espiritual, a sua formação cultural, o acesso à justiça social. Têm uma influência decisiva sobre a igualdade de oportunidades, condição indispensável para o exercício das liberdades. Outro exemplo: o domínio dos meios de comunicação social de maior difusão pelo sistema do capital. A desinformação deliberada influencia negativamente a formação cultural, a formação da consciência social e política dos cidadãos, e, consequentemente, o exercício do direito à liberdade."
Há seis anos, desaparecia a figura física do General Vasco Gonçalves. O seu contributo no processo revolucionário do 25 de Abril continuará sempre vivo em todos aqueles que amam a liberdade. A verdadeira liberdade! Não a liberdade formatada que nos querem impingir.
VASCO SEMPRE!
Um abraço.
VASCO GONÇALVES,
O PRIMEIRO MINISTRO DOS: I, II, III, IV E V GOVERNOS PROVISÓRIOS DEPOIS DA REVOLUÇÃO DE 25 DE ABRIL DE 1974 QUE, DESDE LOGO, TOMOU PARTIDO COMO O MELHOR AMIGO DOS TRABALHADORES(AS) DO POVO E DO PAÍS.
De Toni a 14 de Julho de 2011 às 10:51
Amigo Carvalho, o Vasco Gonçalves esteve lá (nos Governos), com outras pessoas que lhe estavam ligadas e ao PC, com apoio da 5ª Divisão e outros apoios de poder.
Pergunto: Porque é que o PC anda sempre a dizer ao povo que "nunca lá esteve"?
Ainda há alguma memória.
Obrigado pela atenção
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