Ontem decorreu no Porto uma grandiosa manifestação organizada pelo Partido Comunista Português, contra o Pacto de Agressão que tem conduzido o país para o afundamento e o empobrecimento, em que os trabalhadores e o povo estão a ser as grandes vítimas.
Eu sei que essa manifestação aconteceu, sei que foi enorme, sei que a sua grandiosidade espantou até alguns dos "espectadores" que se encontravam pelos passeios, pois estive lá e vi com os meus próprios olhos e ouvi alguns comentários. Entre esses comentários, dizia um dos "espectadores" no passeio da Rua de Sta. Catarina, para o amigo que estava ao lado: "já viste a força destes gajos? ainda vêm lá em cima...".
Pois foi. Foi uma grande demonstração de disponibilidade de milhares de portugueses para enfrentar e combater esse pacto de agressão, mas foi também uma grande demonstração de força e afirmação do Partido Comunista Português.
É isto que o poder dominante não aceita e tenta de todas as formas silenciar, já que não consegue aniquilar. Esta capacidade de luta, de mobilização, de combate, de organização e unidade. Unidade, sim. Porque não eram só comunistas que se encontravam na manifestação. Unidade, sim. Na defesa da produção nacional, da soberania, no combate aos mónopólios. Unidade, sim. Na procura de um caminho de ruptura com este modelo de sociedade injusto e desigual ao serviço dos grandes capitalistas e do eixo franco-alemão.
É claro que o actual poder dominante (formado por capitalistas sem escrúpulos, políticos mentirosos, corruptos, vendidos e outros personagens que mais se parecem com répteis devido à perda completa da espinha dorsal), combate com todos os meios e armas quem lhes faz frente. Por essa razão, os maiores grupos económicos adquiriram e possuem em sua mão quase todos os principais meios de comunicação social do país. Mesmo que isso acarrete (como acontece com o jornal Público, pelo menos) anos e anos de prejuizo. Para a sonae, isso é perfeitamente suportável desde que possa manipular a informação que chega ao cidadão comum.
E com esta ligeira introdução, somos chegamos ao essencial.
Quem olhar e ler os jornais, chamados de referência, deste Domingo, ficará a saber que há um recorde de promessas em Fátima, que Pinto da Costa casa a filha este mês, que é americano o dador de medula para o Gustavo, que a cegueira do presidente Bashar está a matar o seu povo (na versão do poder dominante, como é evidente) ou até que em Espanha, os espanhois manifestaram-se na Porta del Sol.
Aquilo que continuará sem saber (através destes jornais), é que no Porto se realizou uma enorme manifestação organizada pelo Partido Comunista Português, contra o estado em que o país está, contra aqueles que nos conduziram para aqui, contra aqueles que insistem em manter as políticas que nos condizirão para um desastre ainda maior. Uma manifestação que exigiu uma ruptura clara e objectiva com as políticas seguidas até agora.
É que a puta da censura que os órgãos de comunicação social exercem sobre tudo o que tiver ligação com o PCP ou a CGTP-IN, (que o mesmo é dizer: com aqueles que objectiva e organizadamente, através da luta de massas, combatem este capitalismo selvagem) não é menos nojenta, nem menos condenável que a puta da censura bafienta do lápis azul.
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