Porque estamos no final de uma semana em que os trabalhadores deram uma forte resposta às pretensões feudalistas e às políticas de austeridade do governo e da troika.
Deram resposta através de uma das maiores greves gerais já realizada em Portugal.
Deram resposta através das maiores manifestações já realizadas em Portugal em dia de greve.
Foram muitos milhares em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Braga, Guimarães... a afirmar a exigência de derrota do orçamento de estado de 2013 e a expressar uma clara rejeição do pacto de agressão e urgência na ruptura com a política de direita.
Foi um grande dia de luta que demonstrou acima de tudo que a luta vai continuar no futuro imediato, cada vez mais participada e, obviamente cada vez mais forte.
Claro que uns idotas embarcaram na encenação estratégica e política do ministro Macedo e provocaram aquele final de dia que permitiu centrar todas as atenções mediáticas na violência, na postura da polícia, etc. etc. tentando assim ofuscar a força politica e a grandeza da greve geral e das manifestações ocorridas ao longo do dia. No entanto isso não anula o essencial: Uma enorme greve geral e grandes manifestações de protesto em todo o país e uma grande disponibilidade dos trabalhadores para travar este rumo desastroso traçado pelo governo PSD/CDS-PP e a troika.
Razõe para que hoje, porque é Domingo, se dance com os SKA-P a Valsa do trabalhador.
Sim senhor! Sim senhor! Nós somos a revolução!
P. S.: Até a "múmia da república", a quem não se conhece uma linha de pensamento, acção ou proposta sabre a situação do país ou sobre caminhos para a saída da situação caótica em que nos encontramos, aproveitou para finalmente balbuciar qualquer coisa como: “O direito à greve dos trabalhadores está consagrado na nossa Constituição e deve ser respeitado. Mas apesar da greve, da minha parte não deixei de trabalhar" ou “Não vi as imagens porque estava a participar em actos oficiais com o Presidente da Colômbia mas pela informação que tenho, quero condenar veementemente a violência, os desacatos que foram provocados por um grupo de cidadãos, que devem fazer pensar os portugueses. Quero elogiar, quero louvar o profissionalismo como a polícia portuguesa desempenhou a função de garantir a ordem pública e combater a violência na nossa democracia”.
Enfim... ao seu melhor nível. Basta recordarmos a carga policial sobre os estudantes ou nos acontecimentos da Ponte 25 de Abril, quando era primeiro-ministro para perceber a sua satisfação. Para este bronco, a democracia exerce-se à bastonada. Sobre o país... a inação o silêncio são as sua iniciativas mais conhecidas.
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