"Quem luta, nem sempre ganha, mas quem não luta, perde sempre!"

 
Sábado, 12 de Janeiro de 2008
Roxy Music

Mais uma das minhas bandas preferidas.

Os Roxy Music composeram tantas músicas extraordinárias que seria fastidioso inumerá-las por aqui. Deixo apenas algumas das mais conhecidas:
Virginia Plain; Do the Strand; Love is the Drug; Jealous Guy; Avalon; More Than This; Editions of you; All Want is You ou Out of the Blue.

Tive o prazer de ver os Roxy Music ao vivo em 2003 no festival de S. Jacinto. Além de tocarem praticamente todos os seus hits, passearam em palco o prazer e o glamour que sempre os caracterizou. Fizeram a demonstração de que velhos são os trapos e que quem sabe nunca esquece. Um concerto para guardar na memória.

O tema que escolhi é Manifesto, que dá título ao álbum de 1979 e um dos temas que mais gosto.



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Sexta-feira, 11 de Janeiro de 2008
Hoje, a não perder

No Centro Cultural Vila Flor - Guimarães

"Os Contos Cubanos de Andersen"

 

Sexta-feira,

11 de Janeiro – 22h00

 
Os Contos Cubanos de Andersen

La Colmenita

Teatro Musical

Grande Auditório
 

Um grupo musical de crianças de Cuba reúne-se todos os dias para interpretar as canções da Trova Tradicional de Cuba, depois de terem descoberto um velho fonógrafo do Avô, com as canções de Matamoros, Sindo Garay, Ñico Saquito, etc.
Um dia pedem ao avô para fazer teatro. Para isso escolhem os contos mais conhecidos de Hans Christian Andersen em Cuba: O Patinho Feio, A Polegarzinha e O Fato Novo do Imperador, mas mantendo o fio condutor das canções da trova cubana que tanto as fascinam.
Espécie de homenagem dos descendentes desses grandes avós da Cultura Universal e Cubana: Andersen e os extraordinários trovadores que criaram a melhor música cubana de todos os tempos, que regressam nesta representação cantada, bailada e interpretada por crianças cubanas, ao mesmo tempo que vão contando e representando os Contos Imortais.

 

La Colmenita
Fundada em 1990 por Carlos Alberto Cremata Malberti, “La Colmenita” é a primeira companhia de teatro infantil de Cuba. Esta companhia tem-se caracterizado pelo desenvolvimento de programas e ateliers em diferentes áreas de Havana e em comunidades do interior de Cuba, com especial destaque para a integração de crianças e adolescentes com deficiências de todo tipo, permitindo uma melhoria substancial da sua auto-estima e das próprias doenças que sofrem.
A companhia tem apresentado os seus projectos por todo o mundo e o seu director foi reconhecido internacionalmente pelo importante trabalho desenvolvido. Em 2007, “La Colmenita” recebeu oficialmente o título de “Embaixadora de Boa Vontade da UNICEF”.
O grupo encontra-se actualmente numa digressão de intercâmbio cultural que terá lugar em Portugal durante o mês de Janeiro de 2008. A  representação que vem ao nosso país é composta por 22 crianças e 10 adultos que farão um percurso por 9 cidades portuguesas.

 

Direcção Artística e encenação Carlos Alberto Cremata Malberti
Guião Haydeé “Titi” Oltuski
Direcção de som Janet Rodriguez del Sol
Luzes, dramaturgia e cenografia Joaquín “Yoqui” Tornés
Figurinos Magaly Acosta
Produção Lupe Rey
Assistência de direcção María Cristina Leyva Feliciano
Coreografia Iraida Malberti
Direcção Musical Amaury Ramírez Malberti
Interpretação e música ao vivo Ana Laura Escalona, Andy Fornaris, Carolina Fernández, Claudia García, Claudia Martínez, Dania Monzón, Daniel Ramírez, Ernesto Escalona, Lía Vilaragut, Luis Manuel Iglesias, María Carla Cremata, Osmani Artidiello, Robertico Díaz, Rocio Calle, Sheila Fernández, Wendy de la Rosa e Ana Laura Vilaragut, Robertico Díaz López

 

Retirado do site a oficina



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Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008
O papel da comunicação social ao serviço do capital

"A parte do debate parlamentar de ontem sobre o Tratado de Lisboa foi exemplar de como as mudanças das regras parlamentares aumentaram a democracia: os debates com o primeiro-ministro deixaram de ser um território de claro favorecimento do mais forte, ganhando o equilíbrio de poderes.

Ontem, a oposição esteve em vantagem num duelo que seria sempre muito difícil para o primeiro-ministro: a justificação de como é que deixou cair a promessa eleitoral do referendo europeu. Santana Lopes pareceu ter voltado aos bons velhos tempos de tribuno talentoso e certeiro, sustentando-se na "superioridade política" de, primeiro do que o Governo, ter percebido a necessidade e o imperativo europeu de se abandonar o desígnio do referendo.

Do outro lado, os restantes partidos da oposição estavam à vontade: defensores do referendo, bastava-lhes massacrar o primeiro-ministro com a mudança de posição. Sócrates atravessou terreno minado: as informações segundo as quais agiu sob a pressão de terceiros não lhe favoreceram a imagem de intrépido e convicto decisor."

In editorial do DN de 10-01-2008

 

Este espantoso texto faz parte do editorial do DN de hoje.

Para este jornalista, a base da democracia assenta exactamente no maior ou menor espectáculo circence que o centrão é capaz de dar.

Se o primeiro-ministro tem umas tiradas giras e fica por cima, temos uma derrota de Santana Lopes, se ao invés, Santana Lopes consegue introduzir um número mais atractivo ao espectáculo, então temos a democracia no seu auge.

Só faltou citar no artigo que o deputado da farsa, Manuel Alegre, como convém nestas ocasiões para dar o tal toque de consciência de esquerda na coisa a que chamam partido socialista, pronunciou-se contra a aprovação do tratado pelo parlamento. O que também abona a favor do tal dedate democrático.

Pobres serventuários do capital...

Não se deu conta este jornalista que nesse mesmo debate parlamentar que ele enaltece, os partidos do centrão, com o primeiro-ministro a liderar a farsa e o partido submisso que o endeusa, o PS, a apoiar e com a conivência do irmão gémeo, o PSD, desferiram um golpe do mais baixo nível na democracia portuguesa, passaram um atestado de menoridade mental ao povo português e provaram que a democracia é apenas uma, a deles e mais nenhuma.

Não se deu conta este jornalista que o que se passou no parlamento, foi uma rasteira – até há quem lhe chame uma vigarice – aos cidadãos portugueses. Uma desonestidade sem qualificação do primeiro-ministro português que está mais preocupado em ser um competente tarefeiro da europa do que respeitar as promessas que fez aos 10 milhões de portugueses.

Ao contrário do que escreve este jornalista no seu editorial, que o “debate parlamentar de ontem sobre o Tratado de Lisboa foi exemplar de como as mudanças das regras parlamentares aumentaram a democracia”, o debate de ontem foi mais um duro golpe numa democracia já muito mutilada por esta gente que nos governa à 31 anos e que, com mais ponto e menos virgula, é toda igual – com grandes responsabilidades para este governo PS/Sócrates, pois tem feito mais contra ela que os partidos assumidamente de direita – e a merecer uma grande reflexão dos cidadãos que elegem este tipo de governantes.

Isto sim! Passou-se no debate de ontem no parlamento!

Estes jornalistas, não são honestos politica e intelectualmente e sabem bem que não o são. Mas também sabem, e sabem bem, que são croniquetas destas que lhe asseguram os lugares que ocupam nos jornais ao serviço do capital.



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Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2008
Tratado Lisboa

Mentiras, hipocrisia, demagogia, subserviência aos paises mais ricos da europa, desrespeito total pelos cidadãos e pela democracia, são algumas das imagens de marca mais fortes deste governo PS/Sócrates.

Sócrates e os seus súbditos têm introduzido e incutido uma prática política neste país que é do mais baixo nível praticado e defendido nestes 33 anos que nos separam do dia em que Portugal se libertou dos grilhões da ditadura fascista, dia 25 de Abril de 1974.

Hoje, dia 9 de Janeiro de 2008, a liberdade, a democracia, a credibilidade e transparência politicas foram mais uma vez autenticamente vigarizadas por um senhor que mente com a mesma facilidade com eu troco de camisa e por um Partido que se intitula Socialista e que não é mais que uma seita de acomodados aos lugares do poder, dobrados, subordinados e submissos perante as directrizes de Sócrates que por sua vez é um subordinado submisso dos intereses do grande capital.

Consultando o programa do governo do PS de 2005, podemos ler o seguinte:
“No curto prazo, a prioridade do novo Governo será a de assegurar a ratificação do Tratado acima referido. O Governo entende que é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e ratificação do Tratado deva ser precedida de referendo popular, amplamente informado e participado, na sequência de uma revisão constitucional que permita formular aos portugueses uma questão clara, precisa e inequívoca.”

Isto mesmo também foi dito em viva voz pelo próprio Sócrates nas várias vezes questionado sobre o assunto.

Hoje no Parlamento, Sócrates deu uma machadada no dito e no escrito e anunciou que o tratado Lisboa será rectificado no parlamento dispensando assim a consulta pública.

Segundo ele, este tratado não é a mesma coisa que o tratado da constituição europeia.

Ora, não deixa de ser curioso que em alguns países onde o referido tratado foi referendado e aprovado, o argumento para não referendar o tratado Lisboa seja exactamente o de que não se justifica referendar novamente um tratado que já foi aprovado e que apenas contém algumas alterações.
Também o presidente da Convenção Europeia, Giscard d’Estaing, que elaborou o malogrado projecto constitucional, dizia num artigo publicado em Outubro no diário francês Le Monde:
«As propostas institucionais do tratado constitucional – as únicas que contavam para os membros da Convenção – encontram-se integralmente no tratado de Lisboa, embora numa ordem diferente e inseridas em tratados anteriores. No tratado de Lisboa, redigido exclusivamente a partir do projecto de tratado constitucional, as ferramentas são exactamente as mesmas. Só a ordem foi alterada na caixa das ferramentas. A caixa foi, ela própria redecorada, utilizando-se um modelo antigo com três gavetas, nas quais é preciso vasculhar para encontrarmos os que procuramos».

Branco mais branco não há!...
Quem é que afinal mente?

Óbviamente, Sócrates e os seus súbditos!

Todos nós sabemos que este tratado Lisboa é a constituição europeia anterior com alguns retoques e um novo nome. Mais propriamente, este tratado Lisboa é uma grande manobra para impor o tratado anterior que os franceses e os holandeses recusaram sem contemplações.
Aliás, Giscard d’Estaing no mesmo artigo do Le Monde é claro, quando questionando-se sobre «qual o interesse desta subtil manobra?» o presidente da Convenção responde que: «em primeiro lugar e antes de tudo é escapar ao constrangimento do recurso ao referendo.»

Mas Sócrates diz ainda que não se justifica a consulta popular porque este tratado não é uma constituição.
Cito aqui a opinião de um socialista, Pedro Bacelar Vasconcelos, para que a opinião não seja entendida como suspeita:
«no plano do Direito, a designação Constitucional pode ser defendida porque implica uma partilha de soberania».

Sócrates e o partido socialista têm o desplante de oferecer uma parte da siberania nacional à europa sem permitir sequer que os portugueses – sim, esses que são os verdadeiros donos deste país – tenham direito a pronunciar-se sobre o assunto.

E porquê toda esta trapalhada?

Se o tratado é o melhor que nos podia acontecer, se é positivo, se todos vamos beneficiar com ele, se, como diz Sócrates, não há dúvidas de que seria largamente aprovado, afinal de que tem medo Sócrates e os disciplinadíssimos socialistas?

É facil perceber. O referendo iria obrigar ao um debate pluralista sobre conteúdo do tratado e ao verdadeiro conhecimento deste por parte dos cidadãos. É esse verdadeiro conteúdo lesivo para Portugal e os portugueses que estes mentirosos tentam esconder.

E o que não querem que o povo conheça e saiba?

Não querem que o povo saiba que este tratado contém graves perdas nas posições institucionais na UE, diluindo ainda mais a representação de Portugal nas diversas instituições comunitárias, acabando com as presidências rotativas, deixando de ter direito a um comissário permanente, deixando que se percam dois deputados, atribuindo à União Europeia personalidade jurídica única e tornando regra geral a decisão por maioria em co-decisão com o Parlamento Europeu onde seis países (Alemanha, França, Polónia, Itália, Espanha e Reino Unido) têm a maioria dos deputados.

Não querem que o povo saiba que este tratado contém graves perdas de soberania em vários domínios, que vão desde o espaço de liberdade, segurança e justiça, a política externa e de segurança comum até à gestão dos recursos marinhos.

Não querem que o povo saiba que este tratado contém o aprofundamento do sistema capitalista, ao serviço do grande capital, com grandes perdas de direitos sociais e laborais dos trabalhadores europeus como acontece por exemplo através da «flexigurança» uma verdadeira arma ao serviço da flexi-exploração de quem trabalha.

Não querem que o povo saiba que este tratado contém o reforço das políticas de liberalização dos mercados, o desmantelamento e privatização dos serviços públicos solidificando o caminho neoliberal, com a concorrência ainda mais livre, para os grupos económicos e financeiros imporem as suas condições e prosperarem sobre as ruínas das micro e PME

Não querem que o povo saiba que este tratado contém a militarização da UE, apoiando políticas externas e de defesa comum que promove a ingerência e a agressão, a militarização das relações internacionais, a corrida ao armamento e o aumento das despesas militares, tendo como finalidade o domínio do mundo numa parceria com os EUA.

É este aprofundamento do debate sobre estas e outras matérias com alineas manhosas que José Sócrates não quer.

É este gato escondido com rabo de fora que José sócrates e os socialistas tentam ocultar do povo português.

Este pontapé do PS/Sócrates na democracia e na credibilidade politica, vem também chamar a atenção para outra realidade que eu escrevi nas previsões para 2008 no post “Um ano novo começa”. Reescrevo:

"Portugal continuará de cócoras na UE, sendo um mero peão do xadrês jogado pelos paises mais fortes da união.
Os governantes portugueses continuarão a sorrir imenso para o povo, manterão toda a estratégia mediática e continuarão a tentar fazer crer os portugueses de que tudo está melhor e que Portugal até já têm muita influência na europa (quando na realidade não passam de simples servos ou moços de recados se assim quisermos, dos países mais fortes)."

É notório que José Sócrates fez o que lhe mandaram a partir da UE e mandou às favas o povo e a soberania nacional. Percebemos prefeitamente isto através das pressões de Gordon Brown e do recado do actual presidente em exercicio da UE, o esloveno Janez Jansa. Também prova desta subserviência é o reconhecimento pelo próprio Sócrates de que se maioria dos outros países fizesse referendo, Portugal também faria.

Resumindo: mais um dia negro para a democracia Portuguesa pelas mãos destes figurões do PS.

 

E qual é o único caminho que nos resta? É A LUTA!!!

Porque a luta é o caminho, trago até aqui o poeta Nazim Hikmet, para dizer:

"Mas é em frente que vamos, não é verdade? É em frente que vamos."

A LUTA CONTINUA!!!



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Domingo, 6 de Janeiro de 2008
É preciso ter lata...

A Câmara de Gaia deve à empresa Suma, responsável pela limpeza urbana e pela recolha do lixo nas ruas do concelho, mais de 11 milhões de euros. Valor este referente a 73 facturas que a câmara não pagou. Só de juros, a câmara (que é como quem diz, os gaienses e os contribuintes) terá de desembolsar mais de 731,6 mil euros.

E... Não é a primeira vez que o Município opta por esta solução. Já em 2004, a Câmara celebrou um acordo semelhante com a Suma para regularizar, também em quatro anos, um débito de 10,9 milhões de euros referente às facturas que ficaram por pagar entre Setembro de 2002 e Junho de 2004

A notícia vem no JN de hoje e pode ser lida aqui

O curioso da situação é que o presidente desta Câmara, Luis Filipe Meneses, o mesmo que defende uma repartição de tachos equilibrada pelo centrão, ou seja, por cada tacho para o PS, um tacho para o PSD e vice versa, e que nesta sua interpretação de transparência e dando isto como um dado naturalissimo, arrogou-se no direito de pedir publicamente um tachão para um membro do seu partido na presidência da CGD fazendo assim o equilibrio com os tachos arranjados pelo PS/Sócrates no BCP. Mas dizia eu que este senhor, Luis Filipe Meneses presidente da dita Câmara, apregoa por todo o lado que quer ser primeiro-ministro de Portugal e que sabe como mudar o triste rumo deste país.

Então um homem que gere uma Câmara nestes moldes acha-se competente para governar um país???

É preciso ter lata!!!



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Sábado, 5 de Janeiro de 2008
O que hoje é verdade...

Os vimaranenses terão que aguentar um aumento de 5% na tarifa da água já a partir deste ano de 2008 e até 2011(vá lá, vá lá... inicialmente até queriam 10%). As razões para tal aumento foram apresentadas: sem esta medida, a VIMÁGUA poderia entrar em falência técnica até 2010.

Sendo assim... e sabendo nós da inquestionável competência dos administradores nomeados por... alguém, e sabendo nós que não se pode responsabilizar administradores que usufruem de toda a confiança política do Sr. Presidente da Câmara... perdão, que usufruem de invejável experiência e curriculum em matéria de administrações queria eu dizer, só nos resta aguentar e tapar o buraco com dinheirinho do nosso próprio bolso (como pagamos tudo que é essencial para a nossa vivência como seres humanos e cidadãos deste país).

Já agora, o que faziam estes administradores antes de chegarem à VIMÁGUA?...

Bem, mas adiante...

O líder da concelhia do PSD de Guimarães e deputado na Assembleia da República, Emídio Guerreiro, não teve papas na lingua e chamou os bois pelo nome. Em conferência de imprensa disse que se tratava de uma gestão danosa e que os administradores da VIMÁGUA deviam ser responsabilizados e afastados. Disse mais: que não se conforma que sejam os munícipes a suportar, o aumento do custo da água, por alegados erros de gestão da Vimágua.

 

Ora, o PS vimaranense fazendo o papel de... "menina séria", e na defesa do seu dignissimo militante que apenas por casualidade também é presidente da administração da VIMÁGUA, veio logo a terreiro insurgir-se contra estas palavras e ameaçar o lider do PSD concelhio que recorreria aos tribunais caso este não se retratasse da acusação que fez.

 

Na resposta, Emídio Guerreiro não fez por menos. Encolheu-se, recuou, pediu desculpas à Administração da empresa intermunicipal VIMÁGUA e diz que no calor da argumentação, usou "um adjectivo que não devia ter usado". Concluiu que, o que tinha dito não era afinal o que queria dizer. O que ele afinal queria dizer era que a gestão da Vimágua, foi "incompetente e ruinosa".

Pois... o que efectivamente não tem nada a ver com os adjectivos utilizados no calor da argumentação em conferência de imprensa...

 

Esta situação trouxe-me à memória um senhor que há uns anos populou por esta cidade, intitulava-se de doutor e usava a seguinte frase. "o que hoje é verdade, amanhã pode ser mentira". Afinal, o homem até tinha o seu lado sábio... 



publicado por vermelho vivo às 14:20
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Sexta-feira, 4 de Janeiro de 2008
Fuga de Peniche

No dia 3 Janeiro de 1960 (fez ontem 48 anos) acontecia a espectacular fuga de vários dirigentes e quadros do PCP, da prisão de Peniche.

 

 

A fuga de Peniche, foi uma das mais espectaculares evasões de toda a história do fascismo. Quer por se tratar de um numeroso grupo de dirigentes e quadros do PCP – Álvaro Cunhal, Joaquim Gomes, Jaime Serra, Carlos Costa, Francisco Miguel, Pedro Soares, Rogério de Carvalho, Guilherme Carvalho, José Carlos, Francisco Martins Rodrigues – quer porque se tratou de uma fuga a partir de um dos mais seguros cárceres fascistas. A fuga de Peniche – saudada com imensa alegria pelo povo português – foi uma grande vitória do Partido Comunista Português, o qual, recuperando um elevado número de valiosos dirigentes, desencadearia e dirigiria nos anos seguintes algumas das mais importantes lutas contra a ditadura. Da fuga de Peniche viria a resultar, ainda, um sério reforço do trabalho de direcção do Partido.

O êxito desta como das outras fugas colectivas e individuais de militantes comunistas das prisões fascistas deve-se ao seu apego à luta constante e diária ao serviço da sua classe, do seu povo, do seu país.

Deve-se igualmente, à sua firme determinação de conquistar a liberdade para continuar a luta, para regressar ao posto de combate. Fugindo e reocupando o seu lugar na luta, os militantes comunistas derrotavam o aparelho repressivo do fascismo e reforçavam o Partido e o seu combate.

In: 85 momentos de vida e luta do PCP, Edições Avante, Abril 2007

 

Factos que os reescrevedores da história, por muito que tentem, e bem tentam, não conseguirão reescrever ou apagar: A corajosa luta que os comunistas travaram pela conquista da liberdade adquirida no dia 25 de Abril.



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Quinta-feira, 3 de Janeiro de 2008
Um novo ano começa

Um ano terminou, outro começa.

Costuma dizer-se que: ano novo, vida nova. A realidade portuguesa traduz-se de forma diferente: ano novo, vida velha.

As condições de vida do cidadão português continuam na rota do último ano e do penúltimo e do ante-penúltimo... ou seja, cada vez piores!

As previsões apontam para:

• A continuação do desemprego e da precariedade no trabalho;

• Infalação de 2,1% e aumentos do custo de vida de 2,8%; 3,9%; 5% e até 30% como é o caso do pão.

• O aumento do fosso que separa económicamente meia dúzia de afortunados da maioria da população.

• Os impostos continuarão altíssimos;

• As taxas de juro continuarão a subir engordando os lucros do sector bancário;

• O Dr. Victor Constâncio continuará a não encontrar motivos para se demitir do Banco de Portugal, pois cumpre com distinção as suas tarefas de manipulação e desinformação conforme os interesses do seu partido (PS) e do seu amigo (Sócrates) e não aceita que a fiscalização da alta finança também seja uma das funções da instituição a que preside.

• A destruição dos serviços públicos de apoio ao cidadão como a saúde, a educação, a justiça, continuará às mãos deste (des)governo PS/Sócrates;

• A tentativa de resumir a política e as decisões aos partidos do centrão (PS/PSD) restringindo esse direito aos outros partidos através da nova lei eleitoral, ajeitando entre eles os tachos, as panelas, e outros interesses próprios.

• A liberdade será cada vez mais escassa; e por aí adiante...

A base de dados para estas previsões de 2008, é a analise da política neoliberal que o governo PS/Sócrates tem levado a cabo e que continuará a desenvolver.

 

Ainda com base na análise das políticas de profundo neoliberalismo desenvolvidas por este (des)governo PS/Sócrates, as previsões para 2008 também apontam para:

• A continuação do aumento dos lucros da banca e dos grandes grupos económicos;

• Para uma ascenção dos grupos empresariais de saúde privada que ocuparão o espaço que o Sr. Correia de Campos está a limpar na saúde pública;

• Este mesmo senhor, Correia de Campos e o seu chefe, José Sócrates, continuarão incapazes de fazer os portugueses compreender as melhorias na saúde resultantes da sua destruição da saúde pública devido ao facto de só eles mesmos as conseguirem compreender enquanto o simples cidadão sente na própria pele e paga com a sua carteira as consequências das suas medidas;

• Portugal continuará de cócoras na UE, sendo um mero peão do xadrês jogado pelos paises mais fortes da união;

• Os governantes portugueses continuarão a sorrir imenso para o povo, manterão toda a estratégia mediática e continuarão a tentar fazer crer os portugueses de que tudo está melhor e que Portugal até já têm muita influência na europa (quando na realidade não passam de simples servos ou moços de recados se assim quizermos, dos países mais fortes, mas enfim...);

• Também se prevê a continuação das extraordinárias sondagens nos momentos certos que colocam os incompetentes governantes portugueses com níveis de popularidade que ninguém entende;

• Continuarão a ser feitas importantes estatísticas contendo as devidas omissões e manipulações de forma a que o importante não seja a avaliação da realidade mas sim o que os meios de comunicação social ao serviço do capital vão fazer manchete;

• Uma grande parte desta comunicação social continuará a prestar um fiel serviço aos seus donos, o capital, e fará da informação isenta uma balela, optando antes por informar o que e como for necessário para que o povo saiba apenas o que deve saber. 

• Prevê-se ainda... bem... chega. Fiquemos por aqui senão nunca mais pára.

Como se pode aferir, espera-se um ano explêndido. Isto é, explêndido para alguns e à custa dos mesmos de sempre.

Resumindo: espera-nos um ano de 2008 com mais do mesmo.

Mas...

2008 terá também o outro lado destas previsões.

O lado do povo e dos trabalhadores, dos desempregados, dos trabalhadores precários, das populações vitimas das fretadas que este governo PS/Sócrates está a prestar ao grande capital, dos pequenos empresários, dos defensores da liberdade como um valor inalienável de democracia. Sim. Esses que são a parte importante deste país: as pessoas!

Assim, as previsões também apontam para um ano de muitas lutas!

• Lutas de combate a esta politica da inevitabilidade e de cariz neoliberal fundamentalista.

• Lutas por uma justiça igual e acessível a todos.

• Lutas na defesa dos direitos de quem trabalha.

• Lutas pela defesa e reposição dos serviços públicos de apoio às populações mais desfavorecidas.

• Lutas por uma educação de qualidade e acessível a todos.

• Lutas por uma distribuição da riqueza produzida mais justa e equilibrada.

• Lutas contra a desigualdade social.

Este governo e o grande capital, também enfrentarão em 2008 a resposta do povo e dos trabalhadores aos seus gulosos apetites.

Essa resposta estará nas lutas que se avizinham!

Porque na luta, está o caminho a seguir!



publicado por vermelho vivo às 12:51
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Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008
Regresso ao passado

Os Sham 69 eram uma banda de punk sub-urbano e proletário (outras bandas punk eram mais politizadas, outras mais anarcas, outras ainda, eram punks apenas porque eram. Enfim, havia-as para todos os gostos e ideologias). 

Uma nota à parte: as bandas punk começaram a assumir declaradamente uma postura mais politizada e esquerdista com a influência dos Clash que introduziram não só o discurso mas stambém uma postura mais consciencializada no movimento musical punk. (Ver post: Clash)

Os Sham 69 também fizeram parte dos meus gostos musicais embora nunca tenham sido propriamente uma das minhas bandas predilectas. Essencialmente tinham uma música que sempre me pôs aos saltos e me provocava uma forte adrenalina: If the kids are united.

É essa recordação que aqui coloco hoje. Às vezes sabe bem regressar ao passado e trazer à memória momentos vividos com grande prazer.



publicado por vermelho vivo às 23:05
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Terça-feira, 1 de Janeiro de 2008
O futuro
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente.

Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente.

Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.

O que é preciso é termos confiança
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.

José Carlos Ary dos Santos


publicado por vermelho vivo às 23:31
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