"Quem luta, nem sempre ganha, mas quem não luta, perde sempre!"

 
Quinta-feira, 28 de Fevereiro de 2008
Liberdade, democracia e progresso social



publicado por vermelho vivo às 23:24
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Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008
O Portugal de Sócrates

Um relatório da comissão europeia sobre a protecção social e inclusão divulga que Portugal é o segundo país da UE onde o risco de pobreza infantil é maior.

Mais concretamente, 1 em cada 5 crianças portuguesas está exposta ao risco de pobreza, o que faz de Portugal o País da União Europeia, a seguir à Polónia, onde as crianças são mais pobres ou correm maior risco de cair nessa situação.

Esta situação, segundo o estudo da comissão, está relacionada com a escalada do desemprego, os baixos salários, a crescente precariedade do emprego com 20% da população empregada actualmente com contratos a prazo e os níveis mais baixos de transferências sociais.

Segundo dados do Eurostat, os trabalhadores portugueses são, juntamente com os polacos, os que apresentam a mais elevada taxa de risco de pobreza no seio da União Europeia. Ou porque os salários não são suficientes ou porque o emprego não é sustentável.

Mais grave ainda é que o mesmo relatório permite concluir que a situação portuguesa nesta matéria não só piorou em termos absolutos face ao último balanço realizado sobre a matéria em 2005, como também ficou mais isolada em termos comparativos.

Podemos através desta comparação tirar grandes ilações sobre a catastrófica governação do governo PS/Sócrates que assumiu o poder em Março de 2005 e perceber que a prosápia tão bem utilizada na boca de José Sócrates se baseia na existência de um pais virtual e irreal que não se assemelha em nada à realidade actualmente existente em Portugal.

A realidade demonstra que Portugal está mais pobre, mais injusto e menos social, desde que o PS/Sócrates e os seus subditos assumiram a governação.

 

Neste mesmo país em que 1 em cada 5 crianças está exposta ao risco de pobreza, a banca divulgou os seus lucros referentes a 2007.

A leitura possível, é escandalosa e revoltante para quem trabalha arduamente 8 horas diárias e não aufere rendimentos suficientes que lhe permitam ter uma qualidade de vida mínima.

A leitura possivel, é escandalosa e atentatória para todo o povo português que vê diariamente a seu nível de vida a piorar.

Eis as enormes dificuldades financeiras da banca portuguesa:

Nos resultados líquidos dos maiores bancos portugueses, houve um aumento dos lucros entre 15% e 44 %.
O total dos lucros dos 5 maiores bancos portugueses cifrou-se em, nada mais nada menos, que 2.891,3 milhões de euros.
Em termos absolutos, o resultado líquido conjunto dos cinco grupos do sector financeiro cresceu 223,1 milhões de euros em relação a 2006 em que tinham atingido o valor de 2.668,2 milhões de euros.
A grande fatia do bolo dos lucros cabe precisamente aos quatro maiores bancos do sector privado com 2.035 milhões de euros.

É este o verdadeiro Portugal de Sócrates e apadrinhado pelo PS!

Após 3 anos de governação Sócrates, Portugal é hoje:

Um país mais pobre!
Um país cada vez mais desigual e injusto!
Um país menos solidário e sem sensilbilidade social!
Um país com uma justiça, uma educação e uma saúde mais distantes dos cidadãos comuns!
Um país mais afastado do desenvolvimento europeu!
Um país mais submisso aos interesses das grandes potências europeias e do capital!
Um país cada vez mais transformado em paraíso para os sectores financeiros!
Um país com menos liberdade e democracia!
Um país à deriva e com a contestação social a aumentar fortemente!

Sócrates não vê (ou faz de conta que não vê) nada disto!
Sócrates continua a pavonear nos seus discursos um país virtual e irreal.

 

Há uns meses escrevi alguns "post's" sobre a Revolução de Outubro e exprimi o seguinte pensamento:

«Ontem na Rússia Czarista, hoje em Portugal e na Europa capitalista, impera a necessidade de "derrubar" o modelo que pratica uma desigualdade abismal na distribuição da riqueza produzida, de "derrubar" um modelo que se sustenta através da injustiça social.

Ontem na Rússia Czarista, hoje em Portugal e na Europa capitalista, impera a necessidade de construir uma sociedade nova, mais solidária e humana, sustentada no direito a uma vida digna e de oportunidades iguais independentemente da condição social, étnica, racial, ou outra de cada um.»

Alguns amigos foram-me dizendo que estava a ser demasiado radical. Que este pensamento entrava na esfera de uma revolução social que não se enquadrava nos tempos actuais.

Pois reitero este mesmo pensamento e assumo que não sou capaz de "engolir" pacificamente esta sociedade capitalista e medíocre em que uma meia dúzia se enfarta por cima da miséria e da exploração de muitos milhões.

Assim, termino este "post" com o mesmo resumo de há uns meses:

Em suma, hoje, como à 90 anos na Rússia, é preciso encontrar o caminho da ruptura com o modelo vigente e encetar o percurso  para a construção de uma sociedade justa, de direitos e obrigações iguais para todos, sem opressão nem exploração.



publicado por vermelho vivo às 23:27
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Domingo, 24 de Fevereiro de 2008
A verdade oficial e a verdade oculta (I)

A versão oficial da história e a sua análise para a opinião pública, é em muitos casos aquela que o poder dominante reproduz, que em muitos casos é tão só aquela que o poder dominante convenientemente forja e impôe como única verdade.

Exemplo flagrante podemos encontrá-lo na recente e ainda acesa guerra do Iraque. Centenas de mentiras e complôts serviram de justificação e proporcionaram uma aceitação quase geral da intervenção (agressão) militar americana no Iraque como inevitável e necessária. A verdade, essa é bem diferente. Afinal tudo não passa da defesa dos interesses americanos no médio oriente com o petróleo, a Indústria de armamento militar e a economia americana como suporte de uma intervenção criminosa.

Também no conflito Jugoslavo, a versão mais vendida ao mundo através dos governos, das notícias ou dos excelentes fazedores de opinião que cada vez mais ocupam lugares de destaque na comunicação social, é a de um Estado Sérvio opressor e agressor, a quem se atribui a culpa pelo eclodir do conflito e a responsabilidade por massacres abomináveis no intuito de levar a cabo uma limpeza étnica e transformar a região dos balcãs na Grande-Sérvia.

Temos assim na versão oficial do poder dominante, uma das étnias, a sérvia, ultra-nacionalista, criminosa e suficientemente irracional e primitiva ao ponto de executar massacres e não olhar a meios para levar a cabo os seus objectivos. E ainda... o governante deste estado, Slobodan Milosevic, que era um ditador da pior espécie e que encarnava todas estas características.
Sarajevo, Srbrenica, Vukovar, Dubrovnik ou Racak, são nomes largamente difundidos  para a opinião pública e associados imediatamente a atrocidades cometidas pelos sérvios sob orientação e apoio de Slobodan Milosevic.

Estas versões oficiais são a necessidade de criar um monstro e as suas vitimas, encontrando aí o enquadramento e as justificações para actos e agressões criminosas que tem como principal objectivo o expansionismo capitalista.  Assim, não podemos ficar espantados com o facto de que em simultâneo com a diabolização de uma das partes envolvidas no conflito jugoslavo, se tenha simplesmente silenciado uma outra parte, e uma parte importante, desta história sangrenta.

Franjo Tudjman, um neo-fascista apelidado também de Le Pen Croata ou beato fascista, fundou e passou a presidir a União Democrática Croata em Janeiro de 1989. Este movimento, ressuscita o discurso  nacionalista e conservador que colhe simpatia em alguns sectores croatas. Em Maio de 1990 este movimento ganha as eleições e o Parlamento croata elege Tudjman como Presidente da Presidência Colectiva da Croácia. Ainda em Dezembro deste ano, ao abrigo da nova constituição, Tudjaman assume a presidência da República Croata. Nas suas plavras na tomada de posse, deixou bem vincado o seu pensamento nacionalista e xenófobo, tal como o que se podia esperar para o futuro, quando afirmou:
«Estou contente que a minha mulher não seja, nem judia nem sérvia.»

Tudjman havia publicado um livro em 1989, "Wastelands -Historical Truth", onde entre outras coisas, nega que o número de judeus exterminados durante a guerra de 1939-45 tenha sido da ordem de seis milhões, minimiza a importância do campo de Jasenovac, e afirma que as atrocidades dos ustachi foram "exageradas" pelos historiadores. Vai mais longe e afirma também que a criação do Estado Croata Independente foi "a expressão da história de uma nação croata que sempre aspirou a um reconhecimento pelas instâncias internacionais".

Nos primeiros seis meses de governo Tudjman, algumas atitudes são significativas para o entendimento do que se viria a passar. Começou por mudar os nomes das ruas alusivas a resistentes anti-fascistas e apelidou os sérvios da Croácia como cidadãos de segunda. Em simultâneo, milhares de sérvios são saneados da função pública e centenas de casas e lojas de sérvios são atacadas e destruídas por milícias croatas.
É neste cenário de marginalização e perseguição movida pelos croatas que a região da Krajina (zona da Croácia de maioria sérvia) se declara soberana em 28 de Fevereiro de 1991 auto proclamando-se Região Autónoma Sérvia de Krajina anunciando também a intenção de se separar da Croácia caso esta declarasse a independência da Jugoslávia.

Quando a Croácia declarou unilateralmente a independência sob a presidência de Tudjman, restableceu a moeda e a antiga bandeira da Croácia fascista, recupera alguma simbologia ustachi, e adopta uma atitude condescendente em relação ao negacionismo do genocídio de sérvios nos anos 40. – Como se sabe, o regime croata pró-nazi de Ante Pavelic entre 1941 e 1944 promoveu o genocídio de mais de 1 milhão de pessoas entre sérvios, ciganos, judeus etc.

Também a Constituição do novo Estado Independente é significativa. Define a Croácia como o país dos Croatas, excluindo deliberadamente qualquer referência a Sérvios, Ciganos, Judeus ou Muçulmanos.

As preocupações são tão evidentes que num relatório patrocinado pela então CEE, o Relatório Badinter, se adverte que a Croácia não garante o respeito pelas minorias.

Perante a declaração de independência croata, a Região Autónoma da Krajina e a Região Autónoma da Eslavônia, Baranja e Srijem Ocidental, declaram-se como um único Estado sérvio dentro da Croácia, proclamando-se como república independente com o nome de República Sérvia da Krajina.

Este estado não foi reconhecido internacionalmente o que colocou esta a minoria sérvia à mercê do ódio da maioria fascista croata. Começam os confrontos entre sérvios e croatas. O Exército Popular Jugoslavo entra na Krajina para combater ao lado dos sérvios desta região. É aqui se coloca uma das grandes interrogações da história: Enquanto algumas versões defendem que o exército jugoslavo entrou para reconquistar a Croácia, muitas outras versões defendem que a entrada do exército jugoslava foi inevitável para defender a sobrevivência da minoria sérvia da Krajina.

É a partir daqui e com todos estes precedentes que começa a guerra na Jugoslávia.

No deliberado silenciamento de algumas verdades, fica também a operação militar relâmpago croata sobre a Krajina designada como "Operação Tempestade". Nesta operação, 100.000 soldados croatas apoiados por 150 carros de combate, 200 carros de transporte, 40 lançadores de misseis atacaram a região sérvia da Krajina e expulsaram cerca de 200 mil sérvios que sempre viveram ali. As tropas ocupantes abateram os anciãos que não conseguiram fugir e pegaram fogo a 85% das casas abandonadas. Alguns analistas independentes reconheceram poucos anos depois esta situação como “talvez a maior limpeza étnica desta guerra e a única que o "Ocidente" não tentará remediar”.

Com a agravante de nesta altura a região de Krajina estar já sob a proteção da ONU que não esboçou qualquer tipo de reação.

Para se avaliar os dois pesos e as duas medidas utilizadas pelas super-potências no julgamento de cada um dos contendores, registe-se que Bill Clinton considerou na altura a ofensiva croata como "útil". O seu secretário de estado, Richard Holbrooke, foi mais longe e afirmou: «A reconquista de Krajina pode conduzir a uma nova situacão estratégica que nos pode ser favorável para as negociações.». Ou seja, a limpeza étnica por parte dos croatas... não era relevante. O drama de milhares de famílias sérvias que foram obrigadas a fugir ficaram sem casa sem emprego e sem nada... não era relevante. As atrocidades contra os sérvios e o assasínio de velhos indefesos que não consegiram sequer fugir... não era relevante.

A diferença estava em que estes crimes eram praticados pelos amigos e protegidos do "ocidente". Como tal, estes tinham luz verde.

Milan Rados, Professor da Universidade do Porto e especialista em Estudos Europeus e Política Externa, em entrevista concedida ao Jornal Público há poucos dias, dizia:
«A América, os aliados e toda a opinião pública ocidental considera os sérvios como os únicos culpados por aquilo. Qualquer pessoa que vive lá sabe que não. Os sérvios fizeram muita coisa mas os outros também. Os sérvios são os maus, maus, maus e isto é demais

Estes e outros factos que aqui podiam ser citados, também são uma parte importante da história do conflito Jugoslavo e uma parte importante para a compreensão do desenrolar dos acontecimentos até hoje. Curiosamente, vão sendo convenientemente sonegados da maior parte das análises com que me tenho deparado.



publicado por vermelho vivo às 20:02
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008
O expansionismo alemão e a Jugoslávia

Não me encontro entre aqueles que pretendem situar a questão Kosovar à falsa limpeza étnica do final dos anos 90 e à necessidade de solucionar o problema dos coitadinhos dos Kosovares. Esta visão do problema que se tenta vender por todos os meios é simplesmente adulterar a história do conflito e branquear as ingerências e a sujidade existente em todo o processo de desmembramento da Federação Jugoslava.

Após a dissolução do Pacto de Varzóvia e o fim do socialismo no leste europeu, a República Socialista Federal da Jugoslávia manteve-se inabalável no seu percurso socialista, não se vergando ao monopólio capitalista nem à NATO. Para a Alemanha e os EUA, isto era como uma espinha cravada no coração europeu.

A Alemanha, impulsionada pela queda do muro de Berlim e pela união entre as duas alemanhas, alimentando o sonho imperialista de grande potência da europa, deu seguimento prático ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelos seus serviços secretos sob orientação de Klaus Kinkel que viria a ser mais tarde ministro dos negócios estrangeiros alemão: A desunião entre as regiões e as etnias que compunham a Federação Jugoslava com objectivos claros de destruir esta federação. Incentivando e empurrando a Eslovénia e a Croácia, para a separação da Jugoslávia, a Alemanha veio a ser fundamental em todo este processo.

Cumprindo mais uma etapa no processo conspirativo, a Alemanha e a Austria anteciparam-se a reconhecer as independências da Eslovénia e da Croácia, declaradas unilateralmente por estas regiões. A Alemanha não só reconheceu as independências, como forçou esse reconhecimento aos outros países da UE.

Sintomático para se perceber tudo isto, são alguns factos indesmentíveis como:

Após o anúncio unilateral de independência destas regiões, a Eslovénia a 21 de Junho e a Croácia a 7 de Outubro de 1991, num encontro da Federação do Patronato Alemão com generais das Forças Armadas Alemãs, Bundeswehr, sob o lema “questões evidentes para os alemães”, o ministro da Defesa, Rupert Scholz expressava este extraordinário raciocínio: “o conflito na Jugoslávia tem um significado para toda a Europa; enquanto as consequências da segunda guerra mundial já foram superadas, trata-se agora de rever os resultados da Primeira Grande Guerra. A Jugoslávia tem sido uma construção artificial incompatível com o direito à autodeterminação dos povos... a Croácia e a Eslovénia têm de ser imediatamente reconhecidas. Logo que esse reconhecimento se processar, então já não se trata de um conflito interno da Jugoslávia e uma intervenção internacional será possível”.
Enquanto a ONU fazia todos os esforços para evitar uma escalada do conflito, a Alemanha continuava a sabotar estas tentativas para uma solução pacífica. Assim, apressou-se a reconhecer isoladamente estas independências a 23 de Dezembro de 1991, contra a vontade de todos os membros da UE. Este reconhecimento prematuro levou o então secretário-geral da ONU, Peres de Cuellar, a dirigir uma carta ao ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Hans-Dietrich Genscher, avisando-o de que a Alemanha não estava a respeitar a decisão da cimeira extraordinária do Conselho de Ministros dos 12, realizada em Roma a 8 de Novembro de 1991, onde se estabelecera que «a possibilidade de um reconhecimento da independência das repúblicas federadas que o desejarem só será possível no quadro de um acordo que regule toda a situação na Jugoslávia…eu parto do princípio de que o senhor conhece a grande preocupação dos presidentes da Bósnia-Herzegóvina e da Macedónia e de muitas outras personalidades de que um reconhecimento precipitado e selectivo significará o alastrar do conflito numa região tão sensível. Um tal desenvolvimento teria consequências muito graves para os Balcãs e colocaria seriamente em perigo os esforços do meu representante pessoal, visando medidas que garantam a paz na Jugoslávia».

Também o mediador da U.E., Lorde Carrington, através de carta, se viu obrigado a avisar Bona de que estava a “estender o rastilho da guerra para a Bósnia”.

Todos os avisos e todas as preocupações demonstradas não obtiveram resultados e o plano inabalável da Alemanha com a ajuda da Austria e a cumplicidade dos EUA prosseguiu o seu caminho.

Como mais tarde o director da revista francesa Defénse Nationale e jornalista muito bem informado escreveria: «Os observadores alemães, muito bons conhecedores do sudeste europeu, não poderiam ignorar que devido à mescla de populações, ao arbítrio das fronteiras internas da federação iugoslava e à recordação das imensas matanças da segunda guerra mundial, a deslocação da Jugoslávia não seria pacífica. Antes que suscitaria fortes resistências. Apesar disso a política alemã comprometeu-se a fundo a favor do desmembramento do país

Estavam assim lançados os ingredientes para uma ruptura violenta da Federação Jugoslava e acesa a fogueira que viria a transformar-se num enorme incêndio nos balcãs.



publicado por vermelho vivo às 23:51
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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008
O estado fantoche

Quando no dia 24 de Março de 1999 a NATO iniciou os bombardeamentos indiscriminados sobre a Jugoslávia, estava em macha a última etapa da operação mais suja, maquiavélica e sangrenta contra um país soberano europeu após a 2.ª Guerra mundial: A destruição da Jugoslávia.

No Domingo passado, deu-se como consumado o êxito da operação com o reconhecimento pelos EUA e alguns países europeus do Kosovo como país independente proclamado unilateralmente por um governo constituido por aqueles que há uns anos se constituiram em bandos de máfia e proliferaram através do tráfico de armas e da prática de terrorismo.

O reconhecimento de um país com uma população de 2 milhões de pessoas, na sua maioria albanesa, decidido unilateralmente, ao arrepio da ONU e contrariando inclusive a Resolução 1244 de Junho de 1999 do Conselho de Segurança, sem capacidade para se auto-sustentar sem o apoio permanente de países externos e que só se aguentará com uma forte presença militar da NATO, não é um acontecimento natural mas antes o corolário de uma longa ofensiva dos EUA com a conivência e participação submissa da Europa no reordenamento energético e geo-estratégico do mundo segundo os interesses americanos.

A emancipação do Kosovo não nasceu de dentro para fora mas sim de fora para dentro. O Kosovo é mais um estado fantoche criado pelos EUA e pelas potências europeias com forte contributo e grande trabalho de sapa da Alemanha, Austria, Croácia e Albânia. O seu reconhecimento derruba mais uma vez todos as convenções de direito internacional e ignora cabalmente a integridade territorial e a soberania dos Estados.

Ao contrário do Kosovo, não estão ao abrigo destas novas regras o País Basco, a Catalunha, a Córsega e muitas outras regiões em que a luta pela auto-determinação advém de um sentimento nacionalista profundo e maioritário das populações. Ao contrário do Kosovo, estas regiões tem todas as condições para se auto-sustentarem e serem donas do seu futuro. Se declararem a independência unilateralmente, serão reconhecidas pelos mesmos países que reconheceram o Kosovo???

A guerra da Jugoslávia é das conspirações mais vergonhosos e revoltantes da humanidade praticada em pleno centro da europa. Foram mortos milhares de civis, destruídas milhares de casas e infra-estruras, foi destruída a economia, foi deposto um presidente de um país soberano, foi-se ao limite de criar um tribunal fantoche para julgar apenas alguns dos envolvidos nesta guerra. Como cereja em cima do bolo, assassinaram por envenenamento o Presidente Milosevic durante o julgamento, sobre quem sabiam com absoluta certeza que jamais conseguiriam provar as falsas acusações que lhe tentavam colar, pois sabiam melhor que ninguém que tudo era uma montagem para atingir o objectivo que agora se concretiza na totalidade.

Os métodos e mentiras utilizadas para a invasão do Iraque na tentativa de impôr mais um estado fantoche, foram apenas a continuação dos métodos utilizados para o conveniente desmembramento da Jugoslávia.

Assim, e porque esta palhaçada não me deixa indiferente, antes pelo contrário, causa-me uma enorme preocupação e até alguma revolta este estado de injustiça e procedimentos anárquicos subjugado aos interesses de alguns em que está transformado o mundo, e para não ser demasiado longo neste "post", é sobre este plano maquiavélico e sujo e sobre os interesses que estiveram e estão na sua origem e argumentando o que acima escrevi, que continuarei a escrever nos próximos “post’s”.



publicado por vermelho vivo às 23:57
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Domingo, 17 de Fevereiro de 2008
Absolutamente lamentável

O primeiro-ministro, José Sócrates, criticou os manifestantes que no sábado à tarde o apuparam na entrada para a reunião com militantes socialistas.

Na sua desproporcionada indignação, disse José Sócrates: «Nunca tinha visto isto em tantos anos de democracia e considero absolutamente lamentável.»

Pois... José Sócrates não considerou que nós portugueses, também nunca tinhamos visto em tantos anos de democracia e consideramos absolutamente lamentável:

- As políticas implementadas pelo seu governo, com a destruição do serviço nacional de saúde, o estado lastimável em que as cegas reformas do seu governo estão a transformar a educação e a justiça. A crescente desigualdade social como consequência da sua política de benefício aos grupos económicos, um tão grande número de desempregados, tanta precariedade laboral, tão poucos direitos para quem trabalha, tantos portugueses a terem que emigrar para terem direito a uma vida digna ou o roubo descarado nas pensões sociais dos reformados que após anos e anos de trabalho são obrigados a viver com miseras côdeas os últimos anos de vida que ainda lhe restam.

- Nunca em tantos anos de democracia tinhamos visto tão poucos a aumentarem tanto os lucros e tantos milhares a verem as suas condições de vida degradarem-se.

- O encerramento de maternidades e a transformação de ambulâncias em salas de parto ambulantes com as auto-estradas como local previligiado para os nascimentos.

Nunca em tantos anos de democracia tinhamos visto e consideramos absolutamente lamentável:

- Tanta arrogância, tanto autoritarismo gratuíto e tantos ataques à liberdade e à democracia, com intervenções de forças policiais em manifestações legais de estudantes, visitas da PSP a instalações sindicais, a uma tentativa de eliminar os partidos políticos com menos de 5.000 militantes, (embora o governo tenha cedido às pressões e recuado, a intenção ficou bem demonstrada), a constituição de sindicalistas como arguidos pelo simples facto de denunciarem publicamente que com as políticas deste governo, o Vale do Ave está hoje muito mais pobre.

Nunca tinhamos visto em quase 34 anos de democracia e consideramos absolutamente lamentável:

- Que um manifestante tenha sido condenado a 75 dias de prisão porque... pasme-se! participou numa manifestação espontânea exigindo diálogo com o gestor judicial nomeado para a empresa Pereira da Costa, que devido a exercer o cargo em parte-time, não tinha disponibilidade para dialogar com os trabalhadores sobre os problemas existentes na empresa, entre eles o de salários em atraso. Estamos a falar de uma empresa com cerca de 300 trabalhadores.

Nós portugueses, também nunca tinhamos visto em tantos anos de democracia e consideramos absolutamente lamentável:

- Tanta mentira, tanto malabarismo político, tanta falta de respeito pelos cidadãos e tanto marketing para iludir os mais desatentos. A promessas eleitorais de não aumentar impostos e uma prática contrária logo após formar governo. A assumpção de um compromisso para realizar um referendo sobre o tratado constitucional europeu como factor determinante de reforço da democracia e as piruetas utilizadas para dar o dito por não dito e faltar ao compromisso assumido anteriormente eliminando desta forma a oportunidade dos portugueses conhecerem a verdadeira dimensão do Tratado Lisboa, também é inédito em tantos anos de democracia.

- Tantos milhões gastos em estudos encomendados a empresas privados (será que pertencem a alguns amigos?) para suportar decisões ditas inabaláveis e vincadas com expressões como jamais, para depois deitar ao caixote do lixo e mudar radicalmente de opinião, também nós nunca tinhamos visto.

Nunca tinhamos visto em quase 34 anos de democracia e consideramos absolutamente lamentável:

- Um governo decidido e intransigente nas decisões que prejudicam fortemente as classes mais desfavorecidas, os trabalhadores, os reformados, os deficientes, e tão flexivel e disponivel para alterar decisões em que estão envolvidos os lobies do cimento e do betão ou da área financeira.

- Um tão evidente tráfico de influências entre o poder económico e financeiro e o poder político que tem determinado as linhas mestras da política estrutural deste governo.

- Um governo arrogante perante os portugueses e de cócoras para a europa, submisso aos interesses dos grandes paises, aceitando até a entrega de parte da nossa soberania nas mãos da UE.

  

O que na realidade é absolutamente lamentável, não é a legítima indignação de quem sente no dia a dia as consequências deste mediocre governo PS/Sócrates. É sim, o descalabro das políticas que estão a transformar este país num paraíso do capitalismo fundamentalista e a levar milhares e milhares de portugueses ao desespero que consequentemente tem dado origem aos justificados protestos e acções de rua.

O protesto e a indignação são direitos e obrigações de cidadania. José Sócrates não pode pensar que este país pode ser governado com os mesmos critérios de leviandade e tráfico de influências com que por exemplo se suspeita ter adquirido a sua licenciatura de engenharia. E que perante todo este desgoverno, os portugueses estejam disponíveis para comer e calar.

Não haverá quem explique isto a José Sócrates?



publicado por vermelho vivo às 23:11
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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008
A Alegria está de volta

 

Assinala-se este ano o 30º aniversário da primeira edição da Festa da Alegria.

Comemorar os trinta anos após a primeira edição, não é apenas um mero resgisto cronológico de um acontecimento marcante na nossa região. É comemorar o arrojo de um pequeno grupo, que há época num  distrito mais triste e cinzento, ousaram sonhar a Alegria de muitos, e de tantos outros militantes comunistas, mas também homens, mulheres e jovens sem partido que depressa se associaram a este sonho transformando-o em realidade. Impossível diziam uns, empreitada difícil diziam outros, mas que encontrou neste enorme colectivo, o PCP, as forças e a alegria necessárias para que o sonho ganhasse forma, cor, cheiro,  sabor, e vida! Assim nasceu a Festa da Alegria.

Trinta anos depois, não podiamos deixar de homenagear esta capacidade de sonhar e de transformar. E que maneira melhor haveria se não levar a cabo a realização este ano da sua 15º edição! Nos dias 19 e 20 de Julho a Alegria está de volta ao Parque de Exposições de Braga.

 

Ler texto completo aqui ou aqui 

 

Este é sem dúvida um motivo de grande alegria e satisfação, não só para os comunistas mas para todos os que dão valor ao convívio fraterno, a diversão, a gastronomia, a música, o artesanato... e para todos os que sabem que o reforço da luta do PCP é o reforço da luta dos trabalhadores, das classes socias mais desfavorecidas, da defesa da liberdade e da democracia.

Para nós comunistas, uma alegria redobrada já cá mora proporcionada pelo prazer das tarefas de construção desta grande festa que o nosso grande colectivo, o PCP, vai levar a cabo.

Já eram muitas as saudades da Festa da Alegria!



publicado por vermelho vivo às 23:05
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Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2008
É em frente que vamos.

 

...

O PCP que, com outros democratas e anti-fascistas, desde sempre está na primeira linha da luta pelas Liberdades e pela Democracia, jamais aceitará a mutilação e empobrecimento do regime democrático em curso e reafirma que luta e lutará com determinação em sua defesa, ao mesmo tempo que apela a todos os democratas que se mobilizem empenhadamente para que seja garantido o direito à pluralidade das opções dos portugueses e à real  possibilidade da existência e concretização de verdadeiras alternativas políticas.

 

Da nossa parte decidimos dar expressão a esta luta, nomeadamente à exigência da revogação das normas anti-democráticas das Leis relativas aos Partidos Políticos e seu funcionamento, e anunciamos hoje a convocação, para o próximo dia 1 de Março à tarde na Baixa de Lisboa, a Marcha - Liberdade e Democracia, que constituirá uma grande acção de protesto, momento inequívoco de resposta a abusos e ilegítimas exigências e forte afirmação do direito à liberdade de organização partidária e de defesa de todas as Liberdades Democráticas.

 

Nesta marcha, os militantes comunistas irão participar afirmando a defesa da liberdade e a exigência do cumprimento do projecto de democracia política, económica, social e cultural que a Constituição da República Portuguesa consagra.

Todos aqueles que o entendam demonstrarão expressamente, incluindo com o cartão de militante, a sua qualidade de membros do Partido Comunista Português, num acto livre e não imposto.

 

Marcha que está aberta à participação de todos os que, preocupados com a situação do país, querem um futuro de liberdade, democracia e progresso social.

Marcha que terá como ponto de passagem o Tribunal Constitucional.

 

A luta dos trabalhadores e do povo português pela Liberdade e pela Democracia é uma luta de todos quantos aspiram a um país de progresso e justiça. Defendemos, propomos e batemo-nos por um país onde o progresso económico seja inseparável da justiça social, por um país onde a democracia se realize numa forte e constante participação popular.

Jerónimo de sousa no anúncio da Marcha Liberdade e Democracia

 

"Nós lutamos toda a vida. Somos imprescindíveis nesta luta constante da humanidade pelo progresso, pelo desenvolvimento, pelas liberdades."

“Porque é em frente que vamos, não é verdade? É em frente que vamos.”

Odete Santos

 

No dia 1 de Março, lá estaremos!



publicado por vermelho vivo às 00:44
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Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
O desenvolvimento e os direitos

 

Camaradas e amigos

Muitos anos antes do momento em que começou a implementação da chamada Agenda Social da ONU, já a nossa Constituição numa antevisão notável de um novo programa mundial, estabelecia - artigo 2.º e artigo 9.º- a interligação, a indivisibilidade, a interdependência entre o desenvolvimento e os direitos humanos, e nestes, a interligação e a indivisibilidade entre direitos económicos, sociais e culturais e as liberdades políticas. O nosso texto fundamental estabelece o direito do Povo ao desenvolvimento e consagra a democracia política, económica, social, cultural e ambiental, considerando indissociável o direito ao desenvolvimento de todos os outros direitos.

Não se poder falar de direitos económicos, sociais e culturais por contraposição aos direitos políticos, sendo indissociável a democracia política, da democracia económica social e cultural.
Isto decorre de alguns textos aprovados pela ONU, entre os quais se destaca a declaração de Viena de 1993.

Lê-se nesta declaração:
Democracia, desenvolvimento e respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais são interdependentes e reforçam-se mutuamente.
E proclama-se ainda na plataforma de acção de Viena:
Todos os direitos humanos são universais, indivisíveis e interdependentes.

A realização do desenvolvimento traz no seu bojo o aperfeiçoamento de direitos de participação política, tão importantes na construção de um quadro de direitos económicos e sociais.
Pelo contrário, sempre que o desenvolvimento entra em crise, sempre que o povo convive com elevados índices de pobreza, de desemprego, os direitos de participação política empobrecem, são alvo de ataques por parte dos poderes públicos que entendem necessário sufocar a liberdade de crítica em relação a políticas que provocam a pobreza e o desemprego.

Os poderes públicos tremem quando a liberdade de expressão zurze com eficácia as suas políticas anti-sociais e preferem a frase de Atila:

Por onde passa o meu carro a erva já não cresce.

Não podemos admirar-nos que, numa situação como a que se vive hoje em Portugal de profunda degradação dos direitos económicos e sociais, encontremos vivendo a par e passo com essa degradação, a profunda degradação da democracia política.

Assim, no que toca à liberdade de expressão:

Intromissão dos poderes públicos nesse direito, por forma insuportável.
Neste caso, para além dos entorses no Estatuto dos Jornalistas, conhecem os Jovens, sobretudo, as consequências da lei da rolha.

Envia-se a PSP e a GNR para desmobilizar manifestações de Estudantes, como aconteceu em Vila Nova de Gaia e em Valongo; envia-se a PSP à sede de um Sindicato para vigiar o protesto que se sabe poder eclodir contra a política do 1º Ministro. Envia-se a PSP para identificar pessoas que se encontram numa vigília de protesto perante a Assembleia da República.

Quer-se criar o convencimento (errado) de que uma manifestação tem de ser autorizada. Uma manifestação daquelas que o Senhor 1º Ministro considera más, marginais, por ser uma manifestação de protesto.

Recorre-se mesmo aos Tribunais para, através do medo, fazer diminuir o volume dos protestos.

Recorre-se à PSP para impedir a pintura de murais. Apreendendo tintas, identificando jovens, impedindo a criatividade através de uma forma de arte utilizada mesmo por pintores célebres como Portinari.

Envia-se a PSP para identificar pessoas, de preferência dirigentes sindicais, como aconteceu em Braga, que se juntaram para protestar contra as políticas anti-sociais.

Envia-se a PSP ou a GNR, para a Valorsul, para interferir com o direito de greve, que já não chegam sequer os entorses sofridos por esse direito no Código do Trabalho.

Envia-se a PSP ou a GNR para impedir a realização de plenários sindicais, ou a divulgação de documentos sindicais, sempre com a ameaça da tentativa de identificação dos famigerados e perigosos agitadores. Para este Governo, o inimigo n.º1 da segurança interna situa-se na área das pessoas que contra leis injustas se manifestam. Surge também a peregrina ideia de poder efectuar escutas telefónicas sem processo nem mandato judicial! O país inteiro é suspeito de agir contra a lei. Logo, é preciso que os ouvidos do imperador oiçam o que o Povo diz.

Com tanta desconfiança no Povo, apetece dizer com Bertold Brecht: Não seria melhor para o Governo dissolver o Povo e eleger outro?

Preparam-se medidas subversivas (subversivas no mau sentido) para alterar o estatuto dos magistrados. Para colocar o Poder Judicial à mercê do Poder Político. É isso que quer dizer a inconstitucional medida de funcionalizar os Magistrados, sujeitando-os aos vínculos e carreiras ao sistema da função pública.

A independência do poder judicial, a autonomia do Ministério Público, ambos garantes dos nossos direitos, liberdades e garantias, começam a ficar para a história, em papel pergaminho amarelado e enrugado tantas vezes quantas as rugas do nosso descontentamento.

Neste caminho de ataques às liberdades, o Governo Português, o senhor 1º Ministro não está sozinho. Está acompanhado por outros governos da União Europeia, que fazem do chamado 3.º pilar - o pilar da cidadania e das liberdades - uma trave carunchosa, a ruir de podre com o ruir das liberdades.

De facto, com a decadência do outrora chamado modelo social europeu, com a flexigurança, com a perda dos direitos sociais e económicos, reforçam-se pela União Europeia políticas musculadas de segurança interna.
Tais medidas são bem a medida das armas para calar o descontentamento.
Para o neoliberalismo, não há quaisquer direitos individuais, sempre que estiver em causa os direitos do Deus mercado. Sendo contra o desenvolvimento dos povos, é contra os direitos económicos e sociais, contra as liberdades políticas fundamentais, nas quais se inclui o direito de resistência contra ordens e leis injustas.

E desta tribuna, impõe-se que se diga ao Poder Político que com o medo quer calar protestos de um Povo em luta pelo progresso.

Venho dizer-vos que não temos medo.

Porque, e ainda com Brecht, nos situamos entre aqueles que são os imprescindíveis. Os que lutam toda a vida.
Não nos situamos entre os bons. Os que lutam 1 dia.
Não nos situamos entre os melhores. Os que lutam 1 ano.
Não estamos entre os muito bons. Os que lutam muitos anos.
Nós lutamos toda a vida. Somos imprescindíveis nesta luta constante da humanidade pelo progresso, pelo desenvolvimento, pelas liberdades.

“Porque é em frente que vamos, não é verdade? É em frente que vamos”

 

Intervenção de Odete santos na Conferência Nacional do PCP sobre questões económicas e sociais.



publicado por vermelho vivo às 11:45
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Terça-feira, 5 de Fevereiro de 2008
Nem só de pão vive o homem...

Após uma longa ausência, regresso à actividade bloguistica.

E porque é carnaval e tempo de folia, recomeço com a beleza e sensualidade da fabulosa actriz francesa, Emmanuelle Béart.

Emmanuelle Béart tem um currículo de luxo no cinema, onde se destaca o papel de Louise no filme "8 mulheres" que lhe valeu o Urso de Prata no Festival de Berlim (2002) e o European Film Awards de Melhor Actriz (2002).

Entre várias nomeações de césares e outros prémios, ganhou ainda o prémio de Melhor Actriz no Festival de Moscovo (1995), pela interpretação da personagem Jeanne no filme "Desejos Secretos".

Em 1997, foi presa por participar numa passeata realizada em Paris a favor dos direitos dos imigrantes ilegais em frança.

É embaixadora da UNICEF para o fundo das crianças.

Emmanuelle Béart, além da beleza e sensualidade (expressas na foto), impõe-se sobretudo pelo seu extrordinário talento demonstrado nas telas cinematograficas.

 



publicado por vermelho vivo às 23:51
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