"... - Asfixia democrática e pressão política sobre um órgão de informação é aquilo que o movimento "Por Amor às Taipas" fez desde Setembro de 2008 ao indagar, pedindo satisfações, directa ou indirectamente, junto de membros da redacção, sobre noticias e títulos que o jornal publicou na versão online e papel. Isto porque a “santidade” do Partido Socialista local entendeu que deve haver submissão à única verdade nesta vila, que é a deles. ..."
José Henrique Cunha, in: Taipas XXI
Parece que a "escola Socratiana" também tem alunos cá pela Vila...
Que belos democratas, eles me saíram...
É curioso que ao observar o programa do PSD/Constantino Veiga, concluímos que na globalidade ele pouco difere do programa apresentado à quatro anos. Mas como desse programa quase tudo ficou por realizar, toma lá mais do mesmo!
Mas... agora vem com algumas nuances, já não apresenta algumas pretensões como dados adquiridos. Ou seja, por exemplo, onde à quatro anos se escrevia "requalificação do centro da vila" agora escreve-se "demonstrar a absoluta necessidade de execução do projecto de requalificação do centro cívico da vila...". ou: "sensibilizar a Câmara municipal para descentralizar serviços e delegar competências..."
Bem, o que eu questiono é o seguinte:
Com tanta sensibilização, demonstração e alertas que se pretendem fazer à Câmara Municipal, parece-me que foi esquecido um factor fundamental: Se por acaso o PSD/Constantino Veiga ganhar novamente a Junta de Freguesia, as relações entre o elenco da Junta e o poder camarário vão ser diferentes das que actualmente existem?
É que, parece-me que a manter-se a pedrada e calhauzada exibida ao longo destes quatro anos, este programa estará ainda actualizado para apresentar nas próximas eleições daqui a quatro anos.
P.S. - A vontade de Constantino Veiga em cavar buracos em terreno alheio ainda não esmoreceu. Como tal, lá aparece também:
"Concretizar o projecto de alargamento do parque de lazer..." e a Junta tem autoridade para isso???
Hoje, um amigo perguntava-me se era verdade que o Ricardo Costa não iria participar no debate organizado pelo Jornal "Reflexo".
Respondi-lhe que não sabia mas... provavelmente, não.
A razão é simples: não se pratica marketing e show-off à porta fechada. Logo, para alguns candidatos debater as Taipas sem a presença destas componentes não faz nenhum sentido.
"Cá estamos, uma vez mais, no grandioso comício de encerramento da nossa Festa – que, é bom lembrar, é o maior comício partidário realizado em Portugal. E, já agora, lembremos também que o comício de abertura, anteontem realizado, foi o segundo maior comício partidário realizado em Portugal...
Este ano assinalamos na nossa Festa o 35.º aniversário da Revolução de Abril que libertou o nosso País e o nosso povo da ditadura fascista e iniciou a construção de uma democracia avançada – simultaneamente política, social, económica e cultural, uma democracia a sério, em que o capitalismo monopolista de Estado foi liquidado; em que a grande propriedade latifundiária do Sul foi expropriada com a construção da Reforma Agrária; em que, com as nacionalizações e o controlo operário, se criou um amplo sector da economia libertado da propriedade e do controlo do capitalismo e onde o Estado e os trabalhadores tinham o poder de decisão; em que os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos eram respeitados e em que o respeito pelos direitos dos trabalhadores era parte integrante da democracia; em que Portugal deixou de ser o País dominante de um império colonial e deixou de ser um País dominado pelo capitalismo internacional, assumindo a soberania e a independência nacional como componente indissociável da democracia.
E nenhum local seria mais apropriado para comemorar mais um aniversário de Abril do que a nossa Festa do Avante!, que é, ela própria, uma conquista de Abril. Uma conquista de Abril que não deixámos – nem deixaremos – que nos seja roubada – e que queremos que seja cada ano mais bonita e maior, para que todos os anos possamos dizer, dizendo a verdade, que não há Festa como esta.
Porque, de facto, não há Festa como esta, camaradas.
Muitas vezes tem sido dito e escrito que a Festa do Avante! é a maior iniciativa política, cultural, artística, convivial e de massas realizada no nosso País - e porque é verdade, é necessário que o repitamos tantas vezes quantas as necessárias.
Na verdade, a Festa do Avante!, construída e organizada na base do trabalho voluntário gerado pela militância revolucionária, constitui um caso único no panorama nacional. E a Festa é assim, porque somos nós, militantes comunistas, que a construímos.
Pedacinhos do futuro
Também já aqui dissemos que o facto de ela ser construída e organizada pelo PCP – e de nenhum outro partido nacional ser capaz de fazer coisa semelhante; o facto de ela assumir uma expressão concreta do que é o ideal comunista e, assim, nos mostrar, quer durante o processo de construção, quer nos três dias da sua duração, pedacinhos do futuro pelo qual os comunistas portugueses se batem; o facto de, sendo uma festa organizada pelo PCP, atrair aqui, ao belo espaço da Atalaia, milhares e milhares de visitantes que, não só não são militantes comunistas, como, em numerosos casos, são até membros de outros partidos – e que aqui se sentem como se em suas casas estivessem, vivendo e convivendo fraternalmente;
o facto de a Festa, enquanto realização comunista, constituir uma componente da luta geral dos trabalhadores e do povo português contra a política de direita – que é, simultaneamente, a luta por Abril de novo; o facto de esta Festa de este ano, ter sido construída ao mesmo tempo que o colectivo partidário comunista e os restantes activistas da CDU construíam o excelente resultado que obtivemos nas eleições para o Parlamento Europeu e preparavam intensamente as importantes batalhas eleitorais para as legislativas e para as autárquicas - todos estes factos, e muitos outros que espelham a singularidade da Festa do Avante!, fazem com que ela seja essa iniciativa sem paralelo em Portugal. E, ao mesmo tempo, fazem com que a Festa do Avante! seja, muito justamente, como Festa de Abril que é, a menina dos olhos do PCP e da JCP, a menina dos olhos do nosso grande colectivo partidário...
O mais belo de todos os ideais
A nossa Festa é o resultado de uma conjugação singular de esforços, de dedicações, de vontades, de empenhamentos, que fazem dela um espaço novo de participação democrática e um tempo novo carregado de sinais de futuro – desse futuro que Abril nos mostrou ser possível e que permanece como referência essencial da luta que hoje travamos, que é uma luta por Abril de novo.
Uma luta que amanhã, segunda-feira, paralelamente à difícil, complexa – e dolorosa... – tarefa que é a desmontagem da Festa, prosseguiremos dando resposta aos desafios que temos pela frente – que são muitos e muito exigentes.
É que a Festa, ela própria uma importante jornada de luta, é ponto de passagem para as lutas do futuro imediato: a luta, necessária e indispensável, ao lado dos trabalhadores pela defesa dos seus interesses e direitos e contra a política do Governo PS/Sócrates; e a batalha eleitoral das legislativas e das autárquicas, que exigem toda a nossa capacidade e disponibilidade.
E a todos esses desafios daremos a resposta necessária, com a confiança de que, nas eleições que aí vêm, alcançaremos resultados que constituirão mais um passo em frente na ruptura com a política de direita e na concretização de uma política alternativa e de uma alternativa política, rumo a Abril de novo.
E lá estaremos, com o mesmo empenho, a mesma determinação e a mesma confiança, com que construímos a Festa do Avante!
E àqueles que se interrogam sobre o «segredo» desta nossa constante disponibilidade para lutar, lutar sempre, respondemos que encontrarão esse «segredo» na força indestrutível do nosso ideal de liberdade, de justiça social, de paz, de solidariedade, de fraternidade, de camaradagem, de amizade; neste ideal comunista que é o mais belo de todos os ideais, porque é portador do sonho – que um dia concretizaremos – de construção de uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e de exploração, a sociedade socialista e comunista."
José Casanova, in: Avante!
Depois de três dias maravilhosos passados na grande "cidade de Abril" que o mesmo é dizer: na Quinta da Atalaia e na Festa do Avante!, naquele enorme espaço de solidariedade, fraternidade, amizade, alegria e luta. Coisa perfeitamente natural, pois estes são princípios e valores intrínsecos à identidade e ao ideal Comunista.
Mas depois destes maravilhosos três dias, e de regresso à sociedade egoista e capitalista que por todos os meios insistem em tentar impôr-me, fui dar uma olhadela pelas notícias e pelos blogues para actualizar a informação.
Nesta ronda, encontrei um excelente texto publicado pelo meu camarada Alex Campos, que com a devida vénia, pela clareza e objectividade, faço questão de reproduzir aqui um excerto:
"O debate entre Louça e Jerónimo de Sousa foi muito preciso quanto à clareza das diferenças, nos conteúdos, entre o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português. Só não entendeu quem está de má fé, é ignorante ou está desatento.
A propósito da banca, Jerónimo definiu muito claramente a importância de uma banca na esfera pública capaz de ajudar o tecido produtivo, de imediato, as pequenas e médias empresas, pela baixa dos juros e spreads.
Louçã a este propósito, deixou-nos a ideia do que necessitamos é de mais regulação e de um melhor regulador e basta.
Como sair deste estado de coisas?
Jerónimo disse que será imperioso melhorar os salários em ordem a dinamizar o mercado interno, porque não basta exportar, é preciso produzir mais para diminuir a dependência. Deu como exemplo, inclusive, o modo como os Estados Unidos recuperaram da crise de 1929. Da transferência de uma pequena parte dos fabulosos lucros das grandes empresas, a EDP por exemplo, em linha com uma baixa do preço da electricidade a favor das empresas. E quanto às grandes obras, tgv e aeroporto, a questão é saber quanto vai a indústria nacional incorporar nessas obras. Quem faz por exemplo as carruagens, os pernos, parafusos, os carris, as vigas, etc. Esta questão é central, sob pena de afinal, a coisa se tornar mais um bodo às grandes empresas internacionais, da metalomecânica e metalurgia, sangrando mais recursos nacionais para o exterior. Nesta matéria, seria importante que tanto o P.S, o PSD/PPD e o CDS, que é quem tem governado a pátria, nos dissessem o que foi feito das nossas grandes empresas da metalurgia pesada e metalomecânica, que agora vinham a propósito.
Louçã falou da teia de interesses, do Coelho da MotaEngil e de uma taxa sobre as grandes fortunas e mais não disse.
Isso já nós sabemos, caro Louçã, a questão é saber como mudar as coisas.
Poderemos então concluir, de modo rápido, que Jerónimo propõe mudanças e Louçâ propõe mudar, sem nada mudar, ou seja, coloca-se numa espécie de quadratura do círculo. Difícil!"...
Texto completo aqui: "Aldeia Olímpica"
A partir de amanhã e até Domingo, lá nos encontraremos!
Então, até amanhã Camaradas!
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