"PS e PSD oferecem o carnavalesco espectáculo de exaltadas batalhas verbais, de desacordos, de ultimatos de fim de semana com o dedo no gatilho de pistolas de alarme. Com o estrondo mediático da farsa, procuram esconder a real identidade das suas políticas e os entendimentos já estabelecidos ou em vias de se estabelecerem.
Um e outro estão ao serviço dos grandes grupos económicos. Um e outro defendem a liquidação de direitos vitais dos trabalhadores. Um e outro fomentam a acumulação de riqueza para uns e o alastramento do desemprego e da miséria. Um e outro são responsáveis pela destruição da nossa agricultura, da nossa indústria, das nossas pescas. Um e outro defendem a irresponsável corrida para a Moeda Única que, longe de evitar a marginalização de Portugal, agravará ainda mais a posição de Portugal como país periférico, marginalizado, submetido e submisso às imposições da União Europeia e dos Estados Unidos.
E, porque são cúmplices na política, são também cúmplices na protecção recíproca dos abusos, das ilegalidades, da corrupção nas mais altas esferas do poder procurando como se viu há pouco paralisar e desautorizar o Ministério Público, os Tribunais, e a sua independência.
E um novo perigo aí está: a «reforma do regime político» com a qual PS e PSD visam institucionalizar, através da revisão da Constituição e de leis eleitorais antidemocráticas, a partilha do poder entre os dois partidos, num sistema de alternância - ora um, ora outro, disputando o poder mas qualquer deles ao serviço do grande capital.
Esta política não serve nem o povo nem o país. A prosseguir conduzirá a um verdadeiro desastre. É imperioso lutar para pôr-lhe fim e assegurar um Novo Rumo para Portugal.
Os trabalhadores, o povo, a democracia, Portugal precisam de um governo democrático com uma política democrática, precisam de um governo patriótico que - ao contrário do actual, que se põe de joelhos ou de cócoras na União Europeia e nas relações com os Estados Unidos - esteja de pé na cena internacional defendendo com brio, dignidade e coragem os interesses portugueses.
Mentem os que propagandeiam que não existe qualquer outra política capaz de resolver os problemas do povo e do país.
Por muito que queiram impedir que o povo a conheça, tal política existe. É a política que o PCP propõe ao povo português e da qual os documentos do nosso XV Congresso indicam as linhas fundamentais.
A vida tem mostrado e sectores cada vez mais amplos da população reconhecem que, mesmo na oposição, o PCP é um partido insubstituível, necessário, indispensável ao povo, à democracia, a Portugal. E a vida tem mostrado mais. Tem mostrado ano após ano com a crescente compreensão dos mais variados sectores democráticos de que, sem o PCP, e muito menos contra o PCP não é possível pôr fim à política de direita e alcançar uma viragem democrática na política nacional.
E cabe acrescentar ainda algumas palavras sobre esta matéria.
Tal como nas autarquias, os comunistas tem demonstrado a sua superior capacidade de dirigir o poder local, tal como na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, os comunistas têm mostrado a sua competência para apresentar soluções para os problemas, também no que respeita ao governo, no dia em que o povo o quiser, repito, no dia em que o povo o quiser, e esse dia chegará, os comunistas estarão preparados e inteiramente capazes de assumir as mais altas responsabilidades."
Álvaro Cunhal, XV Congresso do PCP, 1996
Porque é dia da realização da FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL.
Porque nessa final vai estar o VITÓRIA!
Porque como diz aquele que foi um dos grandes jogadores que passaram pelo futebol português, Zahovic, em entrevista a "o jogo":
"É um grande do futebol português. Pela sua tradição, por ser, depois dos grandes, a equipa que é acompanhada por mais gente quando joga fora, e por ser o único em Portugal que o clube da terra está em primeiro lugar para os seus habitantes."
Porque, como diz também o mesmo Zahovic:
"...um clube especial que merece reentrar nas competições europeias e o único com condições para disputar, sempre, os primeiros lugares com os grandes."
E como diz ainda Zahovic:
"...a sua grandeza não é comparável ao rival minhoto. O Braga, apenas nos últimos anos, com este presidente e com o Domingos, de quem sou amigo, é que tem estado no topo. Com todo o respeito pelo Braga, o Guimarães é muito maior! E é em todos os aspectos, principalmente pelo apoio entusiástico dos seus adeptos. O Vitória é um espectáculo, a paixão dos adeptos incrível. Um sentimento que influencia os jogadores..."
É este sentimento e esta paixão que estarão hoje no Jamor, na GRANDE FESTA DA TAÇA DE PORTUGAL. Independentemente do resultado final, porque "ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SOMOS VITÓRIA ATÉ MORRER!"
Esta é só para os atentos.
O que é que liga tudo isto?
CEC 2012 (Capital Europeia da Cultura 2012)
Guimarães
Câmara Municipal
Fundação Cidade de Guimarães
Cristina Azevedo
Suzana Ralha
AEESMAE
Raul Ralha
Bobby Mcferrin
Don't Worry, Be Happy
Bem, esta é muito fácil.
A CDU promoveu hoje uma acção contra o FMI.
Contra o pacto ilegítimo de agressão aos trabalhadores, ao povo e ao país!
A acção decorreu na Muralha, pois... Aqui nasceu Portugal! E não foi, de certeza, para mais tarde entregar a sua soberania ao FMI, à UE ou a um bando de agiotas.
A alternativa existe! Com a CDU, claro!
"Sempre, ao longo da História – desde o esclavagismo até aos tempos actuais - os exploradores procuraram justificar a exploração. E sempre tiveram ao seu serviço um exército de ideólogos e propagandistas pagos para produzir e propagar como verdade universal essa justificação.
A fórmula «a ordem natural das coisas» - que tem sido o suporte ideológico essencial de todos os modos de produção baseados na exploração do homem pelo homem - é a fórmula básica de todo o edifício da ideologia da exploração. Com esta fórmula querem eles dizer – e, especialmente, convencer – por um lado que, por força de uma qualquer poderosa, inevitável e imutável lei suprema, sempre houve e haverá ricos e pobres, sempre houve e haverá exploradores e explorados; por outro lado que, assim sendo, nada justifica e de nada vale lutar por alternativas a este estado de coisas.
Depois, acrescentam à tese os condimentos que a tornam pronta a ser servida à imensa maioria dos habitantes do planeta – os explorados - de modo a que a exploração fique justificada e a sua perene inevitabilidade assegurada."
José Casanova
Este é um episódio ocorrido já há uns tempos. Na altura escrevi sobre ele este texto que, tal como muitos outros, ficou pela gaveta. Hoje apeteceu-me publicá-lo, saudando o regresso de um grande amigo que por força de «motivos imprevistos» esteve ausente durante uns dias. Porque... também há reencontros assim, que nos deixam muito mais felizes.
Os diálogos contêm algum vernáculo mas, como foi assim dito, também foi assim escrito.
Há dias assim. Dias que nos deixam mais felizes.
Ontem, enquanto estava numa empresa à espera da minha vez para carregar, apareceu um dos trabalhadores da empresa que em tom de brincadeira disparou para os outros:
“Foda-se, isto não anda? Aqui não se trabalha?”
Logo outro, também em tom de brincadeira ripostou:
“Faltas aqui tu...”
Entre sorrisos e num ambiente próprio de trabalhadores, o primeiro dispara novamente:
“Pois falto! Sabes que eu sou um trabalhador do caralho! E sou benfiquista, e sou Comunista... e sou com’ó aço!”
Claro que esta resposta me chamou a atenção e meti também a minha farpa:
“Ora bem, aqui está um verdadeiro trabalhador! Lá ser benfiquista... Não é grande coisa. Mas ser Comunista é sinal que sabe qual é o seu lado da barricada. Pois claro, camarada!”
Entre os cinco ou seis trabalhadores presentes, um deles olhou para mim e naquele tom de quem pensa “olha-me este também”, perguntou:
“Você também é comunista?”
Resposta sem hesitações:
“Sou sim senhor! Eu também sei perfeitamente qual é o meu lado da barricada.”
Palavra puxa palavra, e eu que tenho sempre o cartão de militante do PCP junto com os meus documentos, tirei o BI e o cartão de militante e em tom fraterno disse-lhe:
“O pá, estás a ver, isto é a minha identidade. Andam sempre os dois juntinhos porque ser militante comunista também é uma identidade. Quando me pedem a identificação, tenho que mostrar os dois. Sou Português e sou Comunista.”
O meu camarada que tinha iniciado a conversa, tomou imediatamente conta do diálogo:
“Tais a ver! Tais a ver?! Em todo o lado aparecem dos bons. É uma identidade sim senhor! Nós comunistas sabemos o que somos e o que queremos da vida. É pena que andem por aí muitos trabalhadores que quanto mais "enrabados" são, mais baixam as calças".
E continuou:
"Olha que nós comunistas, somos gajos tesos, pá! E se ainda não conseguimos que este país seja melhor do que é, pelo menos vamos conseguindo que ele não seja tão mau como alguns filhos da puta queriam que fosse.”
Ao que eu apenas comentei:
“Ora. Grandes palavras!”
A conversa lá foi continuando numa mistura curiosa de rivalidade clubística e política.
Concluída a tarefa me tinha lá levado, despedi-me com o circunstancial aperto de mão e um "até amanhã". Mas ao despedir-me do meu camarada, senti um forte aperto de mão e aquelas palavras que pela convicção que exprimem, nos batem com tamanha força no peito que até nos deixam mudos:
“Até amanhã, CAMARADA! E não há de que ter medo! Somos comunistas quer eles gostem ou não!”
Vim pelo caminho a pensar naquele episódio e em como por vezes, de onde menos esperamos acontecem encontros tão bonitos e... Neste orgulho de ser Comunista e camarada deste “gajo teso” e de tantos outros “gajos tesos” que sabem o que são e porque o são! No orgulho de fazer parte deste enorme colectivo onde a alegria, a camaradagem e a amizade caminham lado a lado com a disponibilidade para a luta e com a convicção inabalável de que através dessa luta é possível construir um mundo melhor.
São assim os Comunistas!
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