"Quem luta, nem sempre ganha, mas quem não luta, perde sempre!"

 
Sexta-feira, 27 de Abril de 2012
Assim se chamam os bois pelos nomes

Uma extraordinária intervenção de Agostinho Lopes, deputado eleito pelo distrito de Braga, colocando a questão. exactamente onde ela deve ser colocada. Porque é que chegamos a esta situação? Quem são os responsáveis pelo estado da nação? Quem são os mentirosos que empurram as culpas para o povo e os trabalhadores? Qual é a legitimidade que estes figurões, que tudo têm feito para liquidar tudo o que a Revolução de Abril nos trouxe, para celebrarem Abril?

Tudo dito no sítio certo, na hora certa, e cara a cara.

Um discurso que merece ser ouvido e difundido. São 15 minutos imperdíveis para percebermos porque chegamos até aqui. 

 

 

PARA QUEM GOSTAR MAIS DA LEITURA, O TEXTO ENCONTRA-SE AQUI:

 

"...Abril, que foi o louvor da política, optou. Decidiu o salário mínimo. Optou pelos direitos dos trabalhadores contra os interesses do capital. Optou pelos que não tinham escola nem saúde. Optou pelos sem terra contra os que a tinham em demasia. Optou pela paz contra os interesses dos que faziam a guerra. Optou pela liberdade de todos os povos como fundamento da nossa própria liberdade.

 

E hoje, é o projecto de Abril, os valores de Abril que podem iluminar o caminho a Portugal e aos portugueses. Do passado para o futuro, a liberdade, a democracia, o desenvolvimento, a justiça social, a soberania e a independência nacional!

 

Um caminho de necessária ruptura e alternativa."



publicado por vermelho vivo às 12:38
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Quarta-feira, 25 de Abril de 2012
VIVA O 25 DE ABRIL!!!


publicado por vermelho vivo às 13:21
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Segunda-feira, 23 de Abril de 2012
Porque é preciso fazer Abril de Novo!

Ora aí está a prova de que Abril está vivo e que as sementes de um NOVO ABRIL andam por aí. Fica o aviso aos que até agora se têm empenhado na tarefa de liquidatários das conquistas e direitos Abrilistas, de que não são eternos e... talvez até estejam cada vez mais próximos do "dia das surpresas".


 

 

ABRIL NÃO DESARMA

MANIFESTO em que a Associação 25 de Abril se desvincula das comemorações “oficiais” deste próximo 25 de ABRIL:

 

 

"Há 38 anos, os Militares de Abril pegaram em armas para libertar o Povo da ditadura e da opressão e criar condições para a superação da crise que então se vivia.
Fizeram-no na convicta certeza de que assumiam o papel que os Portugueses esperavam de si.
Cumpridos os compromissos assumidos e finda a sua intervenção directa nos assuntos políticos da nação, a esmagadora maioria integrou-se na Associação 25 de Abril, dela fazendo depositária primeira do seu espírito libertador.
Hoje, não abdicando da nossa condição de cidadãos livres, conscientes das obrigações patrióticas que a nossa condição de Militares de Abril nos impõe, sentimos o dever de tomar uma posição cívica e política no quadro da Constituição da República Portuguesa, face à actual crise nacional.
A nossa ética e a moral que muito prezamos, assim no-lo impõem!
Fazemo-lo como cidadãos de corpo inteiro, integrados na associação cívica e cultural que fundámos e que, felizmente, seguiu o seu caminho de integração plena na sociedade portuguesa.
Porque consideramos que:

Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional comum, a União Europeia.

Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos governantes aceitam sem protesto e com a auto-satisfação dos subservientes.

O nosso estatuto real é hoje o de um “protectorado”, com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos.

O contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi rompido pelo poder. As medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos portugueses ultrapassaram os limites do suportável. Condições inaceitáveis de segurança e bem-estar social atingem a dignidade da pessoa humana.

Sem uma justiça capaz, com dirigentes políticos para quem a ética é palavra vã, Portugal é já o país da União Europeia com maiores desigualdades sociais.

O rumo político seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão social, desvaloriza o trabalho.

 

Entendemos ser oportuno tomar uma posição clara contra a iniquidade, o medo e o conformismo que se estão a instalar na nossa sociedade e proclamar bem alto, perante os Portugueses, que:

 

- A linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa;

- O poder político que actualmente governa Portugal, configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores;

 

Em conformidade, a A25A anuncia que:

- Não participará nos actos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril;
- Participará nas Comemorações Populares e outros actos locais de celebração do 25 de Abril;
- Continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspectiva de festa pela acção libertadora e numa perspectiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões.

 

Porque continuamos a acreditar na democracia, porque continuamos a considerar que os problemas da democracia se resolvem com mais democracia, esclarecemos que a nossa atitude não visa as Instituições de soberania democráticas, não pretendendo confundi-las com os que são seus titulares e exercem o poder.

Também por isso, a Associação 25 de Abril e, especificamente, os Militares de Abril, proclamam que, hoje como ontem, não pretendem assumir qualquer protagonismo político, que só cabe ao Povo português na sua diversidade e múltiplas formas de expressão.
Nesse mesmo sentido, declaramos ter plena consciência da importância da instituição militar, como recurso derradeiro nas encruzilhadas decisivas da História do nosso Portugal. Por isso, declaramos a nossa confiança em que a mesma saberá manter-se firme, em defesa do seu País e do seu Povo. Por isso, aqui manifestamos também o nosso respeito pela instituição militar e o nosso empenhamento pela sua dignificação e prestígio público da sua missão patriótica.

 

Neste momento difícil para Portugal, queremos, pois:

1. Reafirmar a nossa convicção quanto à vitória futura, mesmo que sofrida, dos valores de Abril no quadro de uma alternativa política, económica, social e cultural que corresponda aos anseios profundos do Povo português e à consolidação e perenidade da Pátria portuguesa.

2. Apelar ao Povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se mobilizem e ajam, em unidade patriótica, para salvar Portugal, a liberdade, a democracia.

 

Viva Portugal!

 

ASSOCIAÇÃO 25 de ABRIL"

 



publicado por vermelho vivo às 19:03
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