Me falta la compresión
para explicar el grandioso
momento tan venturoso
que dentra por mi razón.
Se embarga mi corazón
en este siglo moderno
veo que aflojan los cuernos,
los toros quedan sin astas
y el pueblo diciendo basta
pa'l pobre ya los infiernos.
América aquí presente
con sus hermanos de clase
que empiece la fiesta grande
de corazones ardientes.
Se abracen los continentes
por este momento cumbre
que surja una perdidumbre
de lágrimas de alegría.
Se baile y cante a porfía
se acaben las pesadumbres.
Entremos en la columna
humana de este desfile.
Miles y miles de miles
de voces fundida en una.
De todas partes los hurra,
aquí todos son hermanos
y así estarán: de la mano
como formando cadena
porque la sangre en las venas
fluirá de amor sobrehumano.
Todo estará en armonía
el pan con el instrumento
el beso y el pensamiento
la pena con la alegría
la música se desliza
como cariño de madre
que se embelezcan los aires
desparramando esperanzas.
El pueblo tendrá mudanza
lo digo con gran donaire.
um ataque ao regime democrático que deve ser derrotado
Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do PCP, em conferência de imprensa realizada hoje.
De Manuel António Pina, transcrevi algumas vezes para este blog, as crónicas que ele escrevia diáriamente para o JN.
Era um intectual que eu admirava e que escrevia com uma qualidade ao alcance de muito, muito poucos.
Não só o jornalismo, a poesia, a cultura... Mas Portugal. Ficou hoje ainda mais pobre.
Depois das declarações deste "asno" sobre os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, só me apetece perguntar:
não haverá ninguém que seja capaz de mandar este monte de esterco sem utilidade, para uma casa de velhos senis em vez de o colocarem a presidir comissões do que quer que seja?
É que já começa a não haver pachorra para suportar este, e outros Van Zellers que por aí andam.
"...A ver quem vai ser capaz de convencer de que a culpa é tua e só tua se o teu salário perde valor todos os dias, ou de te convencer de que a culpa é só tua se o teu poder de compra é como o rio de S. Pedro de Moel que se some nas areias em plena praia, ali a 10 metros do mar em maré cheia e nunca consegue desaguar de maneira que se possa dizer: porra, finalmente o rio desaguou! Vão te convencer de que a culpa é tua e tu sem culpa nenhuma, tens tu a ver, tens tu a ver com isso, não é filho?..."
"...Não há português nenhum que não se sinta culpado de qualquer coisa, não é filho? Todos temos culpas no cartório, foi isso que te ensinaram, não é verdade? Esta merda não anda porque a malta, pá, a malta não quer que esta merda ande, tenho dito. A culpa é de todos, a culpa não é de ninguém, não é isto verdade? Quer isto dizer, há culpa de todos em geral e não há culpa de ninguém em particular!..."
Curiosidades:
Há uns 17/18 anos atrás, assisti a um concerto de José Mário Branco, realizado em Guimarães. No final do espectáculo (memorável, diga-se de passagem) um espectador, desafiou-o a cantar o FMI: "canta o FMI!". José Mário Branco, com um sorriso, respondeu ironicamente e em tom de brincadeira: "Vocês não estariam à altura de a ouvir".
17/18 anos depois, este povo já está à altura de a ouvir novamente e de a compreender. Até o "Tonico Bastos" voltou a ser actual.
A maldita morte levou-o muito cedo. Mas ele continua ao nosso lado, na luta.
Continua e continuará!!!
ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA, SEMPRE!!!
CANTAR DA IMIGRAÇÃO. Indescritível a emoção... Mesmo depois de a ter ouvido "milhentas" vezes, em várias versões, várias vozes e várias ocasiões.
Perante um modelo de sociedade intolerante e insensível, a obrigação dos cidadãos é contribuir por todos os meios para o seu derrube e empenharem-se na construção de um novo modelo social.
O conteúdo desta notícia, ENOJA!!! e devia envergonhar todos aqueles que nada fazem para mudar o rumo deste país.
P. S. - É óbvio que estas situações acontecem porque cada vez mais se tenta implantar na mentalidade social, a concepção de que o importante é o déficie, a dívida, os números, as estatísticas... uma concepção de sociedade intolerante e injusta perante os problemas das pessoas. Uma concepção de sociedade em que as pessoas enquanto ser humano com as suas próprias vidas e necessidades, não vale nada. Uma concepção de sociedade em que as pessoas também podem ser descartáveis se não cumprirem com os critérios impostos pelo poder dominante.
Não estamos apenas a falar de uma opção pessoal da directora. Estamos a falar da execução de uma regra agrupamental que incide sobre crianças e que não tem justificação nenhuma, e muito menos nesta altura em que os cidadãos passam por enormes dificuldades.
Porque é necessário passar ao futuro!
Em nome dos nossos braços
em nome das nossas mãos
em nome de quantos passos
deram os nossos irmãos.
Em nome das ferramentas
que nos magoaram os dedos
das torturas das tormentas
das sevícias dos degredos.
Em nome daquele nome
que herdámos dos nossos pais
em nome da sua fome
dizemos: não passam mais!
E em nome dos milénios
de prisão adicionada
em nome de tantos génios
com a voz amordaçada
em nome dos camponeses
com a terra confiscada
em nome dos Portugueses
com a carne estilhaçada
em nome daqueles nomes
escarrados nos tribunais
dizemos que há outros nomes
que não passam nunca mais!
Em nome do que nós temos
em nome do que nós fomos
revolução que fizemos
democracia que somos
em nome da unidade
linda flor da classe operária
em nome da liberdade
flor imensa e proletária
em nome desta vontade
de sermos todos iguais
vamos dizer a verdade
dizendo: não passam mais!
Em nome de quantos corpos
nossos filhos foram feitos.
Em nome de quantos mortos
vivem nos nossos direitos.
Em nome de quantos vivos
dão mais vida à nossa voz
não mais seremos cativos:
o trabalho somos nós.
Por isso tornos enxadas
canetas frezas dedais
são as nossas barricadas
que dizem: não passam mais!
E em nome das conquistas
vindas dos ventos de Abril
reforma agrária controlo
operário no meio fabril
empresas que são do estado
porque o seu dono é o povo
em nome de lado a lado
termos feito um país novo.
Em nome da nossa frente
e dos nossos ideais
diante de toda a gente
dizemos: não passam mais!
Em nome do que passámos
não deixaremos passar
o patrão que ultrapassámos
e que nos quer trespassar.
E por onde a gente passa
nós passamos a palavra:
Cada rua cada praça
é o chão que o povo lavra.
Passaremos adiante
com passo firme e seguro.
O passado é já bastante
vamos passar ao futuro.
José Carlos Ary dos Santos
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