"Os quatro maiores bancos privados portugueses registaram um crescimento médio de 24% nos seus lucros no primeiro trimestre deste ano. Millennium bcp, Banco Espírito Santo (BES), Banco Santander Totta (BST) e Banco Português de Investimento (BPI) obtiveram resultados de 558,4 milhões de euros nos primeiros três meses de 2007, com todas estas instituições a apresentarem crescimentos na casa dos dois dígitos."
A notícia vem no “DN” de hoje.
O artigo não diz, mas também é verdade que em contraponto com este crescimento dos astronómicos lucros da banca, os portugueses têm cada vez menos poder de compra, que cada dia que passa são mais as famílias que não tem capacidade para pagar os empréstimos contraídos a estes mesmos bancos para compra de habitação, automóvel ou outras necessidades que vão surgindo. Que cada vez os cidadãos pagam mais pelos serviços bancários de que necessitam, como anuidades de cartão multibanco ou crédito, juros pela utilização de cartões de crédito, pagamento de cheques, taxa de manutenção de conta, etc., etc. até um simples impresso comprovativo da existência de um crédito custa num banco 25,00 euros.
O artigo não diz, mas também é verdade, que cada vez os outros portugueses, aqueles que trabalham, estão mais pobres, vivem mais inseguros devido aos altos niveis de precariedade no emprego e ao aumento do desemprego.
O artigo não diz, mas também é verdade que enquanto estes quatro bancos registam um crescimento médio de 24% nos seus lucros, os outros Portugueses, aqueles que trabalham, são obrigados a emigrar para Espanha, procurando lá o que lhes é vedado no seu país, ou seja, ganhar o suficiente para poder ter uma vida digna, só na nossa vizinha Galiza estão neste momento cerca de 49.000 Portugueses a trabalhar.
O artigo não diz, mas também é verdade que em rota de colisão com estes lucros, existem em Portugal cerca de 1.700.000 pobres (um milhão e setecentos mil)
Mas estes lucros apresentados pela banca mostram que nem todos se dão mal com as políticas neo-liberais deste governo Sócrates/PS e remete-nos para uma frase que se pensava já em vias de extinção:
“Assim se faz Portugal, uns vão bem e outros mal!”
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