"Quem luta, nem sempre ganha, mas quem não luta, perde sempre!"

 
Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007
A luta intensifica-se!

"A par do aumento de adesões ao movimento de greves iniciado em França anteontem à noite no sector ferroviário - e que se anuncia para toda a semana -, milhares de manifestantes desfilaram ontem em Paris e em várias cidades francesas, em protesto contra o pacote de reformas anunciado pelo presidente Nicolas Sarkozy...

Os professores e os funcionários públicos projectam aderir ao movimento grevista na próxima semana. A contestação emerge também no sector judicial e em três dezenas de universidades."

"Os maquinistas alemães iniciaram ao fim da manhã de ontem a mais ampla e mais longa greve nos caminhos-de-ferro alemães, que durará 62 horas e se destina a exigir um contrato colectivo próprio e aumentos salariais de cerca de 30%..."

In JN


"No domingo, 11, a coordenadora nacional dos estudantes do superior, reunida na cidade de Rennes (Noroeste de Paris), apelou à transformação do movimento nas universidades numa «mobilização massiva», decidindo solidarizar-se com a luta dos ferroviários, bloqueando as estações de caminhos-de-ferro, bem como com a dos funcionários públicos, que estarão em greve na próxima terça-feira, dia 20.
No início da semana, cerca de 15 universidades estavam paralisadas total ou parcialmente e em outras 30 decorriam assembleias gerais..."

"Centenas de milhares de trabalhadores italianos de variadíssimos sectores aderiram à greve geral convocada no dia 9 pela Confederação Cobas (comités de base), em protesto contra o orçamento do governo de centro-esquerda e o acordo de reforma da segurança social, firmado em 23 de Julho com as três principais centrais sindicais do país.
Apesar da sua relativa pequena dimensão, a Cobas e outros sindicatos de base como o Cub e o SdL conseguiram mobilizar mais dois milhões de trabalhadores nesta jornada de luta..."

In Avante!

  

Também por cá e depois da grande jornada de luta do dia 18 de outubro que juntou 200.000 no Parque das Nações em Lisboa dizendo claramente NÃO! a estas políticas neoliberais, umas já implementadas e outras prontas a implementar,  A LUTA CONTINUA:

 

"A Função Pública vai estar em greve no dia 30 de Novembro. A paralisação foi convocada, ontem, pelas três estruturas sindicais representativas do sector público, mas a UGT já se mostrou disponível para aderir ao protesto, que tem por base a "intransigência" do Governo na negociação salarial para 2008. O clima de confronto entre o Executivo e os sindicatos está a subir de tom e levou a que a FESAP tenha já decidido não comparecer na próxima reunião com o Governo..."

In JN
 

Conclusão: O capitalismo, não tem solução para responder aos problemas e anseios da sociedade porque assenta num modelo de exploração do homem pelo homem, no previlégio de meia dúzia contra a pobreza de milhões.

Este capitalismo tem desencadeado um forte ataque aos trabalhadores e aos seus direitos e aos direitos dos cidadãos no acesso a áreas vitais para sua vida como o emprego, a saúde, a educação, a justiça, a segurança social, etc.

Contra este ataque, assistimos ao aumento das lutas e ao crescendo de adesão da classe trabalhadora e do povo nas batalhas que se travam. Batalhas estas, justas e inevitáveis para defesa das conquistas sociais adquiridas ao longo de muitos anos através de muitas e duras lutas.

A luta intensifica-se e os trabalhadores percebem que não podem ficar indiferentes quando todos os dias lhe roubam direitos laborais e sociais.

Percebem que a luta é o caminho!

Percebem que afinal o capitalismo não tem nada para lhe oferecer, ao contrário, ainda lhes rouba o que com muita luta conquistaram!

Assim, por mim, por ti, por todos nós, pelas gerações vindouras, a luta contra o modelo capitalista e por uma sociedade mais justa e mais social está aí. E ninguém está dispensado!



publicado por vermelho vivo às 00:31
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1 comentário:
De POESIA-NO-POPULAR a 16 de Novembro de 2007 às 21:48
Compete aos trabalhadores Europeus,se querem lutar por melhor nivel de vida, ou, descer ao nivel dos trabaladores da América latina, e uma vez nesse patamar, os patrões logo os empurrariam para o patamar dos trabalhadores africanos.
Pode parecer um exagero mas...Não queiram experimentar!
Eles são capazes de tudo, para não perderem os previlégios!
A luta não pode parar, cada minuto parados, é um passo atraz.
josé manangão


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