José Socrates e os seus amigos, bem tentam de todas as formas e maneiras iludir-nos com os números na tentativa de escamotear o desastre e as consequências das suas políticas.
Mas com tanta trapalhada, que vai desde a conduta universitária do primeiro-ministro até ao despacho de uma concessão de 75 anos que não tem poder juridico sobre o decreto-lei já despachado anteriormente de 99 anos - vide estradas de Portugal - que a credibilidade desta gente vale o que vale.
Vale a pena ler a notícia inserida no Diário Económico de hoje e confrontá-la com o regozijo de José Sócrates quando anunciava no final da semana passada a criação de 106.000 postos de trabalho:
Portugal perdeu 167 mil empregos qualificados
Luís Reis Ribeiro
«O desemprego continua a crescer entre os licenciados. Segundo o INE, as profissões com menor valor acrescentado continuam a ganhar peso nos números nacionais.
Há cada vez menos empregos qualificados e o desemprego continua a crescer entre os licenciados em Portugal.
Desde que o Governo de José Sócrates chegou ao poder, no primeiro trimestre de 2005, foram criados 106 mil empregos, sublinhou o primeiro-ministro na passada sexta-feira, congratulando-se com os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao terceiro trimestre, divulgados nesse mesmo dia. O Governo socialista tem como meta criar 150 mil empregos até final da legislatura, pelo que o número é, numa primeira leitura, positivo.
Contudo, no mesmo período houve uma destruição de 167 mil postos de trabalho com maiores qualificações – dirigentes e quadros superiores, profissionais intelectuais e científicos e técnicos de nível intermédio. Segundo o INE, eram 1,372 milhões de trabalhadores no primeiro trimestre de 2005, mas recuaram para 1,205 milhões no terceiro trimestre deste ano. Uma quebra de 12%, que fez diminuir este tipo de empregos de 27% para 23% do total.
Os especialistas garantem que estas não são boas notícias, uma vez que mostram que o modelo de crescimento mais intensivo em tecnologia e inovação não permite resolver o problema estrutural do mercado de trabalho. A conclusão é que são os empregos de menor valor acrescentado – cafés, restaurantes, engomadorias, serviços de limpeza e manutenção, ‘call centers’, serviços de vendas, escritórios – os que mais contribuem para aliviar o grave problema do desemprego.»...
Artigo completo em DE de 19-11-2007
A julgar pelas percentagens, podemos concluir que já só faltam destruir mais cerca de 70.000 postos de trabalho qualificado para criar mais 44.000 empregos de menor valor acrescentado e assim cumprir o prometido: 150.000 novos postos de trabalho.
a referência
...
informação
...
...
...
...
sindical
...
biblioteca
...
desportiva
...
cinéfila
...
outros sitios
...
o meu partido
...
vizinhos
...
da minha cidade
...
...
...
companheiros de luta
...
blogosfera
...
solidariedade
|