Há uns dias escrevia aqui sobre o tratamento desigual e intencional com que alguns órgãos de comunicação social pautam a sua informação. Esse tratamento desigual, entre muitos outros elementos facilmente detectáveis, revela-se também no escamoteamento intencional da relevância de alguns acontecimentos em contraponto com a grande relevância conferida a outros.
Assim, previa e dizia eu que, este diário - Público - após não ter dedicado uma única palavra na sua primeira página à grande manifestação convocada pelo PCP, onde estiveram mais de 50.000 portugueses, teria de certeza uma atitude diferente quando 15 dias depois se realizasse o comício do PS. Dizia ainda que provavelmente este acontecimento ocuparia a primeira página do jornal.
Pois é. Não me enganei! E não é vidência, não! É apenas a leitura óbvia da postura permanente de serviçal que este jornal presta ao poder dominante e ao capital.
Cá fica a primeira página do "Público" de hoje.
Infelizmente, este constatar da razão que tinha, e tenho, não é motivo de regozijo. Bem pelo contrário, é um motivo de grande preocupação. Esta manipulação da informação abala completamente a credibilidade e a isenção da informação que se exige num país livre e democrático.
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